A Secretaria de Saúde de Niterói está desmantelando o serviço público municipal para entregar todo o sistema a organizações sociais, as faladas OSs. Funcionários do Orêncio de Freitas impediram, recentemente, a canibalização do hospital do Barreto e estão sendo ameaçados de sofrer sanções administrativas da prefeitura.
Médicos, enfermeiros e outros servidores impediram que a Secretaria de Saúde de Niterói levasse para o Hospital Oceânico, administrado pela OS Viva Rio, um Arco Cirúrgico (aparelho de radiologia usado em cirurgia vascular); cinco carrinhos de anestesia; e cinco mesas cirúrgicas, tudo comprado através de emendas parlamentares de deputados federais para equipar o hospital do Barreto, referência em cirurgia gástrica.
Os funcionários do Orêncio de Freitas ameaçaram dar queixa à Polícia e ao Ministério Público desse crime contra o patrimônio municipal. Mas a prefeitura de Niterói continua a movimentação para transferir o Centro Cirúrgico do Orêncio de Freitas para o Oceânico.
Duas manifestações estão programadas para amanhã, quarta-feira (15/12), em protesto contra a entrega da administração dos hospitais municipais para organização sociais. Médicos, enfermeiros, residentes, pacientes e moradores vizinhos do Carlos Tortely, no Bairro de Fátima, e do Orêncio de Freitas, no Barreto, vão “abraçar” os hospitais em atos simultâneos marcados para às 10 horas.
O Getulinho continua sendo cada vez mais entregue a uma organização social que sorve milhões do município. A diretora do hospital infantil, enfermeira Elaine Lopes, deu ordem para que todas as cirurgias infantis sejam realizadas pelos médicos contratados pela organização social Ideias. Com isso, cinco cirurgiões do quadro efetivo do hospital do Fonseca ficam ociosos.
O estranho dessa barafunda é que o secretário de Saúde Rodrigo Oliveira, ex-diretor do Getulinho, é oriundo dos quadros Ideias. A presidente da Fundação Estatal de Saúde, Ana Maria Schneider, era da OAS Viva Rio, e a diretora do Getulinho, Elaine Lopes, da OAS Ideias.
O Hospital Oceânico, recentemente batizado com o nome do médico Gilson Cantarino, ocupa um imóvel particular que foi arrendado pela prefeitura por R$ 4,8 milhões. O contrato era de um ano para atender às vítimas da Covid-19. A gestão hospitalar foi entregue à organização social (OS) Viva Rio. Os R$ 58,6 milhões inicialmente previstos para pagar à OS pela gestão do hospital de Piratininga chegaram a R$ 84,3 milhões no ano passado. Em 2021, essa despesa está prevista em mais de R$ 100 milhões, fora o aluguel do imóvel. Já o Orêncio de Freitas, que faz em média 250 cirurgias por mês, recebe da Secretaria de Saúde apenas R$ 19 mil reais mensais para compra de medicamentos, material médico e manutenção predial.
Mas infelizmente não é só a rede hospitalar q está sendo desmantelada, o Programa Medici de Familia de Niterói, pioneiro no País a implantar, esta estratégia em saúde pública, se vê mto ameaçado com o q está acontecendo. Realizaram um concurso público inadequado e dobraram
Mtas vagas em várias profissões. Q a imprensa averigue o q acontece
Enquanto isso, a Prefeitura de Niterói gasta uma fortuna com publicidade em horário nobre da Rede Globo.
Lamentável as prioridades deste governo municipal.
ENTÃO POR QUE ESTÃO DEIXANDO PACIENTES QUE PRECISAM DE CIRURGIA VASCULAR FICAR SEM O PROCEDIMENTO, É POR IDADE??? SÓ PODE ESTOU TENTANDO E NÃO CONSIGO OPERAR MINHA ARTÉRIA!!!!
Sou paciente do hospital Orencio de Freitas
Não tenho o que reclamar
Excelente hospital, excelentes médicos ” Dra Ana e Dro Ronielly sempre muito atenciosos
A equipe de enfermagem,as pessoas da limpeza,as pessoas que entregam as refeições
Não tenho do que me queixar
Deveriam sim é investir nesse hospital
E não acabar com ele
E uma vergonha, essas os, o hospital do Barreto, e maravilhoso, vai ser entregue para estes os porcarias.
Que absurdo infelizmente Niterói foi entregue a quem não tem amor a população. Orencio de Freitas não pode acabar com seu centro cirúrgico. Prefeito coloque a mão na consciência o sr vai deixar tanta gente desamparada. Muito triste 😢 😢 😢