A disputa por indicações para cargos da Câmara e até da Prefeitura de Niterói está acirrada. Os cinco vereadores eleitos que se licenciaram para comandar secretarias municipais querem continuar, cada um, com os dez cargos indicados por eles para seus gabinetes no Legislativo. Para cargos na Prefeitura de Niterói, os vereadores contam com a indicação de seus apadrinhados como comissionados nas dezesseis administrações regionais. Os suplentes convocados para a Câmara, no entanto, não conseguem nomear nenhum assessor de sua escolha.
Beto Saad, primeiro suplente do PV denunciou isto na sessão plenária do dia 10/02. Depois de reclamar com o presidente da Câmara, Milton Cal, por não ter sido avisado de uma reunião para debater um projeto sobre a vacinação de professores, afirmou da tribuna:
– A maioria (dos vereadores) tem uma assessoria completa. Eu não tenho assessoria nenhuma, porque não tive esse direito. Estou sendo chantageado hoje com a perda do mandato. Mas não tenho medo disso. Não vou abrir mão disso. Se tiver que sair, não vou ficar refém de ameaças porque não tenho problema nenhum de vaidade de ter que sair. Sair de mãos limpas e cabeça erguida é, com certeza, o maior prazer meu – disse Beto Saad.
Dois dias depois, Leandro Portugal, titular do mandato do PV, voltou à Câmara afastando Beto Saad. Portugal se licenciara para assumir a Secretaria do Meio Ambiente. Levou para a Prefeitura seu chefe de gabinete para ser subsecretário e nomeou outros tantos correligionários como comissionados na secretaria.
Portugal renunciou ao cargo de secretário do Meio Ambiente, voltando para o Legislativo. Mas deixou em seu lugar o subsecretário Rafael Figueira como titular da pasta do Meio Ambiente. Da mesma forma foram mantidas as indicações de Portugal para os demais cargos comissionados da secretaria que conta com um orçamento anual de mais de R$ 10 milhões exclusivos para aplicação em projetos e programas de defesa do ambiente. A folha de pagamentos com seus encargos sociais fica por conta da Secretaria de Administração.
Por resolução da Câmara, cada um dos 21 vereadores indica dez assessores, sendo dois chefes de gabinete (um deles para uma das comissões legislativas). Se o vereador fizer parte da Mesa Diretora tem direito a nomear mais cargos comissionados, ainda. A quantidade depende da função que o edil for exercer.
A folha de pagamentos de cada gabinete soma, fora os encargos sociais e adicionais de plano de saúde, transporte e alimentação, R$ 28.375,18, mensais. Cada vereador, por sua vez, recebe R$ 13.514,90 de subsídios por mês.
Quem são os suplentes que assumiram uma cadeira na Câmara
Com o licenciamento de vereadores nomeados secretários pelo prefeito Axel Grael, os suplentes convocados para exercer o mandato pelos seus partidos são os seguintes:
Dado Folly, do Cidadania, entrou no lugar de Luiz Carlos Gallo, nomeado secretário de Esportes;
Atratino Cortes, segundo suplente do PL, ocupa a vaga de Beto da Pipa, secretário de Habitação e Regularização Fundiária. O primeiro suplente, Henrique Fênix foi nomeado para dirigir a Superintendência de Terminais de Niterói (Suten).
Doutor Nazar, do MDB, entrou na vaga de Rodrigo Farah, nomeado secretário da recém-criada Secretaria de Relações Institucionais.
Jhonatan dos Anjos, PDT, ocupa a cadeira de Adriano Boinha, nomeado Administrador Regional do Centro e da Ponta D’Areia. Boinha era o primeiro suplente pedetista. Assumiu o mandato com a morte de Carlos Boechat.
Walkiria Nictheroy, PCdoB, na vaga de Leonardo Giordano, que assumiu a Secretaria de Cultura.
Esse arrependimento eu não tenho! Não votei nunca em Rodrigo Neves e nem em Grael. E para vereador escolhi candidatos novos.
Mandato para deputados e vereadores so deveria ocorrer por duas vezes.
Assim como é feito nos outros cargos políticos.
Que vergonha Grael, eu cantei a bola ninguém acreditou que Niterói ficaria pior do que estava. Espero que você não fique sentado nesse cadeira quatro anos. nós temos que ir luta para acabar com essa imundice em nosso município.
Infelizmente, está pouca vergonha continuará. Parte do povo de Niterói não se interessa pelo bem estar dos niteroienses, já que a maioria são funcionarios públicos aposentados, com vários benefícios, não precisam de nada destes eleitos. Além do que, não se inteiram da quantidade de secretarias existentes, que acomodaram apadrinhados (65) , quando o Rio de Janeiro tem 26( por enquanto). E, a real situação dos mais necessitados de hospitais, empregos, escolas e creches, com atendimentos decentes !
Vereador ganhar salário é um absurdo por si só
Executivo, legislativo e judiciário nos fazem sentir vergonha de ser brasileiro. a política em Niterói chega a nos dar ansias de vomito. São eleitos e nem o possível eles fazem. Niteroi cheira mal. A podridão está no ar e não vai acabar nunca. Chegam com promessas de bom moço, desviam horrores de dinheiro e do dia para a noite ficam milionários. Alguem lembra do ex-prefeito presidiário? Está fazendo “doutorado” de seis meses em Coimbra. Vai ser outro kopia e kola. E vai voltar, querendo ser governador. É muita vergonha para uma cidade. .
De quem é essa cabeleira de tão grande que não da pra identificar quem seja.
E a “máquina” continua aterrando os contribuintes!
Infelizmente, com Axel Grael, tudo continuará como era no mandato anterior! Aliás, pior!!!😡😡
Lamentável que esses elementos, não tenham vergonha de fazer parte dessa bandalheira
Que tristeza nossa política.
Os Vereadores imitam os Deputados,
e esse relacionamento incestuoso, imoral,
inescrupuloso, vem se tornando uma prática
normal, habitual entre os políticos, com anuência
total de nós todos.
Estamos nos acostumando a viver na lama ?
É uma vergonha essa política. O prefeito e Câmara no ritmo do toma lá … Tantas Secretarias-Cabide, tantos cargos para favorecer a um jogo imundo. .
Chega ser inacreditável essas negociações, o pobre do eleitor oassa batido. Vota no Vereador que vai tepresenta-lo na Câmara, por neis ecusos, negociam cargos e vão exercer cargos de Secretários. Inadmissível.
Para acabar com esta pouca vergonha de idas e vindas do Legislativo para o Executivo e vice versa, deveria acontecer uma mudança na legislação, onde o político que foi eleito seja obrigado a renunciar o mandato caso queira assumir algum cargo no Executivo. Seja a nível Federal, Estadual ou Municipal.
Acabaria logo com esta farra de idas e vindas.
Uma falta de vergonha na cara. Essas secretarias só servem de cabide de emprego e para o inchaço da máquina pública com os cargos comissionados