Por uma manhã os alunos do colégio Gay-Lussac reviveram, na quinta-feira (26/11), a alegria da volta às aulas (veja o vídeo). Mas à tarde a escola precisou fechar. A prefeitura de Niterói conseguiu derrubar no Tribunal de Justiça uma decisão de primeira instância que havia determinado o retorno às atividades presenciais.
Para mostrar que está preparado para receber alunos, o Gay-Lussac gravou um vídeo com alguns deles contando a saudade que sentiam de professores e colegas.
A diretora pedagógica do Gay-Lussac, professora Luiza Sassi, conclama os pais e as autoridades a uma reflexão: “Se o Brasil tem um sonho de querer melhorar a Educação, nesse vai e vem de indecisões de abre e fecha escolas o que estaria por trás dessa ação que parece simples?”
Questiona, ainda, a educadora sobre “onde será mais fácil cumprir protocolos (sanitários); na escola sob a orientação dos professores, ou nos bares, restaurantes, casas de festas, missas e cultos? Qual o impacto de se priorizar todas as atividades existentes e deixar a escola como a única atividade não presencial?”
Acontece que nem para a foto respeitaram a distância mínima entre as crianças. É tudo, menos simples.