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Filha procura Rolex que Germano Grand tinha instalado defronte às barcas

Escrito por Gilson Monteiro às 08:39 do dia 28 de julho de 2020
Sobre: Hora perdida
28jul

O relógio Rolex que ficava em um pedestal na Praça Martim Afonso mostrando a hora certa a quem chegava de barca a Niterói ou ia para o Rio está sumido. A praça urbanizada em 1911, sofreu várias reformas e, numa delas, o pedestal foi retirado.

Betty Grand está apelando pelas redes sociais a quem possa informar o paradeiro do relógio que seu pai, Germano Grand, mandou instalar ao lado da estátua de Arariboia há 50 anos.

Falecido há três anos, Germano conseguiu que a Rolex fabricasse e doasse o modelo exclusivo que logo passou a fazer parte do cotidiano da cidade. O relógio tinha os ponteiros controlados e recebia corda para funcionar de dentro da Grand Joias, na Rua da Conceição.

Agora, Betty Grand cansada de esperar por uma resposta e solução, faz no Facebook um apelo para quem souber o paradeiro do relógio de alta precisão, que seu pai deu de presente para a cidade.

Cidade deve homenagem

Germano era uma joia rara, que valorizou o comércio lojista da cidade.

Deixou a Polônia aos 13 anos e desembarcou na barca da Cantareira, para morar na ex-capital Fluminense, até sua morte aos 98 anos.

Formado em torneiro mecânico na Escola do Trabalho, abriu sua primeira loja, o Palácio das Joias. Em 1955 inaugurou a Grand Joias, referência em bom gosto e sofisticação pelas mais finas peças importadas da Europa ou confeccionadas pelos melhores designers brasileiros.

Muitos cariocas atravessavam a baía para adquirir essas peças e, também, objetos de decoração de muito bom gosto, além de quadros e esculturas de artistas brasileiros.

Casado com Marieta, mulher elegante, fina e simples, formavam um casal que levava glamour e charme aos grandes eventos.

A cidade e a Câmara dos Diretores Lojistas (CDL), passados três anos do falecimento de Germano Grand, ainda não prestaram uma homenagem a esse homem que engrandeceu e valorizou o comércio, dedicando anos de esforço e trabalho para o seu desenvolvimento.

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Gilson Monteiro
Iniciou em A Tribuna, dirigiu a sucursal dos Diários Associados no Estado do Rio, atuou no jornal e na rádio Fluminense; e durante 22 anos assinou uma coluna no Globo Niterói. Segue seu trabalho agora na Coluna Niterói de Verdade, contando com a colaboração de um grupo de profissionais de imprensa que amam e defendem a cidade em que vivem.
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6 thoughts on “Filha procura Rolex que Germano Grand tinha instalado defronte às barcas

  1. Conheci o Sr.Germano Grand que na verdade era baixinho mais grande de coração . Meu pai tinha uma serralheria na rua São Lourenço seu Germano só confiava nele para fazer seus trabalhos . Espero que achem o relógio mais acho difícil. Boa sorte

  2. Tem que recuperar o relógio em homenagem ao grande homem e amigo de todos e principalmente dos seus funcionários o problema do Brasil é homenagear ladrão e safado e não pessoa honesta

  3. Só procurar saber em qual gestão foram feitas as obras. Investigar prefeito e responsáveis pela obra. Se no Rio sumiram com vigas que pesavam toneladas e até hoje ninguém se intere$$ou em investigar, imagine um relógio…

  4. Gilson:Seu artigo me lembrou a implosão do esqueleto do prédio da justiça que parou de ser construído no lugar da Praça da República,que foi implodido no governo do ex-governador,Moreira Franco,recuperando a estátua da praça que estava jogada em um depósito da prefeitura!!!
    Acredito que o relógio deva estar lá ou foi surrupiado por quem fez a obra da reurbanizaçao da Praça Araribóia!!!
    Espero que a filha do Germano Grand recupere o relógio e que a cidade ainda faça uma homenagem,merecida,à ele!
    Isso só acontece em Niterói,porque alguns politicos pensam,que são donos da cidade!!!
    NÃO SÃO,NÃO!!!!
    Os niteroienses,são!
    Betty Grand é um deles!

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