A crise sem precedentes na história, que vem atingindo o mundo por causa do coronavírus, já começa a fazer efeitos colaterais no comércio sofisticado da Zona Sul de Niterói, com o fechamento de três lojas (Mon Rêve – café e bistrô; Minimimos – artigos infantis; e Match Rio – loja multimarcas) que entregaram as chaves em plena pandemia. Estas se somaram a outras três que haviam fechado anteriormente.
Os seis pontos de comércio ficam nos dois andares do Shopping Icaraí, que tem cerca de 400 salas no prédio da Moreira César, rua mais movimentada do bairro considerado um point da moda.
A Administração do Condomínio diz que a inadimplência da cota condominial atingiu este mês cerca de 30%, além da queda do faturamento do estacionamento rotativo. Mas as contas de luz (R$37 mil) e de água (R$40 mil), surpreendentemente vieram em valores parecidos com as do mês passado.
Além dos lojistas, o complexo do shopping é formado por profissionais liberais, médicos, dentistas, psicólogos, fisioterapeutas, advogados, que também estão com suas atividades enormemente prejudicadas.
Então são quatro lojas fechadas no Shopping Icarai, pois a Coletivo Cafeina que ficava na sobreloja também fechou!
Com a reabertura do comércio em Niterói, todos os empresários estarão sedentos em efetuar vendas com maior liquidez e muita rapidez. Espero que todos adotem um desconto significativo para que a sociedade abra a carteira e veja alguma vantagem em comprar e gastar. O conceito de “zona sul” acabou, igual a muitos outros, depois dessa pandemia mundial que ao meu ver, ainda não chegou ao final. Obrigado!
Acho que o Marcel não anda assitindo muito noticiário ultimamente….
Engano seu. Assisto, e com muito senso crítico. Justamente o que falta aos meus pares.
Leia minha resposta ao comentário do Roberto Trindade abaixo, e veja quem está mal informado, eu ou você.
Sou proprietária da cafeteria Mon Rêve, e realmente fui obrigada a fechar mediante essa crise. Tudo muito triste.
Enquanto isso, a administração federal do momento diz que não há dinheiro para amparar o população mais desfavorecida, se recusando a conceder ao cidadão simples um mísero salário mínimo à titulo de auxílio neste momento dificuldade. Este dinheiro certamente voltaria para a economia, pois pobre não poupa, gasta o que tem. Entretanto, esta mesma administração não hesita em gastar trilhões para salvar uma meia dúzia de grandes empresas, concedendo aos seus investidores créditos a perder de vista. Este dinheiro, todavia, dificilmente será todo revertido para a economia do país, pois sabe-se muito bem o que grandes empresários brasileiros gostam de fazer com seu rico dinheirinho: mandar para o exterior (Europa e América do Norte) para gastar por lá mesmo. A classe alta do Brasil sonha com Europa e EUA, e usa o pais só para engordar seus ganhos. A classe média, irracional e arrogante, copia a elite e sonha em passar férias no hemisfério norte, tomando o que gostam de chamar de “banho de civilização”. ISSO é triste – e ultrajante!
Desculpe, mas seu raciocínio não se aplica à notícia acima.
No momento estou assistindo o governo federal liberar milhões e milhões aos necessitados e ao combate do virus.
Os comerciantes estão fechando as portas devido à falta de clientes e não à falta de créditos.
A proposta original deste governo genocida era de DUZENTOS REAIS por mês, uma piada de mau gosto. A proposta da oposição no Congresso era um salário mínimo, pelo menos, mas chegou-se um meio-termo, ou seja 600 reais. Mas foi conseguido graças à muita articulação dos congressitas, pois se dependesse do ex-tenente apologista da tortura e do seu ministro da economia amiguinho de banqueiro, o coisa estaria ainda pior para os mais pobres. Ainda assim, mesmo após aprovado o valor de 600 reais, PELO CONGRESSO, o Palácio do Planalto sentou em cima da medida por algumas semanas, atrasando o início do pagamento, o que, para mim, configura uma espécie de sadismo.
Pequenos empresários, se precisarem de empréstimo, terão que entrar na fila dos bancos e se sujeitar aos juros estorsivos cobrados pelos amiguinhos do atual ministro das finanças. Tratamento especial só para quem está no topo e não quer mexer no dinheirinho escondido na Suíça.
Certíssimo, pelo que li estão trocando títulos podres por títulos da divida pública. Um dinheiro da população que vai embora e não dará nenhum retorno social. Já os auxílios à população mais pobre retornaria imediatamente ao mercado, compras, produção, parte dos empregos ficariam garantidos.
Muito triste