Mesmo com a quarentena que já chega a três meses, as pessoas não deixaram de procurar a Justiça. São as mais diversas contendas, desde briga entre casais e familiares, liminares contra planos de saúde para liberação de medicamentos e internações; concessionárias de água, luz e telefonia; inquilinos e proprietários de imóveis; condomínios e síndicos e muitos outros assuntos cíveis e criminais, deram entrada nos últimos três meses no Cartório do 1° Ofício de Registro de Distribuição de Niterói.
O titular Gilson Sant’Anna disse que, graças às ferramentas acessíveis no site do Tribunal de Justiça, os advogados puderam continuar no exercício de suas atividades e na defesa de seus clientes. Por isso, a distribuição manteve a média normal de três mil processos por mês na Comarca.
Tudo é feito online, as ações, registros e certidões. Mas o Cartório atende também presencialmente, de segunda a sexta, das 12h às 16h, cumprindo as normas de prevenção do Covid-19 e de acordo com determinação da Corregedoria Geral de Justiça.
Música instrumental e livro grátis
Gilson Sant’Anna, para desestressar e diminuir a ansiedade dos clientes em época de pandemia, disponibilizou na internet dois álbuns de música instrumental executadas por ele. Clicando no nome dos álbuns “Simples Assim” e “Halleluya” os interessados têm acesso a coletâneas de canções de louvor católicas.
O tabelião também oferece para a leitura o livro do grande pesquisador Emanoel de Macedo Soares, sobre a história de Niterói no século XIX. “Curiosidades e Revelações dos Registros Notariais”, pode ser acessado no site http://www.1registrodedistribuicao.com.br/acervo/
O livro apresenta histórias de pessoas que expuseram as suas vidas nos processos judiciais. Seus desejos, suas dores e seus alívios ganharam tonalidade poética quando narrados pelo jornalista e historiador Emmanuel Macedo Soares. É notória a extensa pesquisa realizada por ele, como também o carinho pelo passado e seus personagens. São emoções escritas e descritas.
O leitor se surpreenderá com revelações até então restritas a um cartório de registro de distribuição. Em suas páginas o livro nos leva às ruas de Niterói do século XIX e ao encontro do Colégio Brasileiro, com sua longa lista de alunos famosos, como narrados em “Carlos Alberto”. O autor ainda nos leva à reflexão quando em “Mateus Andrade” conclui, e com razão: “bons tempos aqueles, em que à vergonha e à desonra os homens preferiam a morte.”
Notário prestativo
Há cinco anos, Gilson Sant’Anna resolveu estudar música, na Escola Heitor Villa Lobos, no Centro do Rio. Já gravou dois CDS, com composições suas, para lançar quando tudo voltar ao normal, em benefício do Colégio São José.
O tabelião nascido e criado em Niterói, estudou o primeiro grau no Colégio Estadual Joaquim Távora, o segundo grau no Salesiano e concluiu Direito na Faculdade da UFF.
Notário dos bons, simples, prestativo e de humildade franciscana, tem o respeito dos colegas, a admiração dos advogados e o reconhecimento dos clientes.
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