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Sem receber da prefeitura, clínica suspende mamografias

Escrito por Gilson Monteiro às 18:00 do dia 17 de fevereiro de 2016
Sobre: Saúde no pendura
17fev

photo_964364363643362Um verdadeiro absurdo. A Prefeitura de Niterói não paga a Cazes, clínica de diagnóstico por imagem, há mais de cinco meses, por isso a empresa suspendeu o atendimento dos pacientes do SUS. Antes, já não estava atendendo as mulheres encaminhadas pelo Instituto de Benefícios e Assistência aos Servidores Municipais (Ibasm), que tem uma dívida mais antiga com a clínica, apesar de os funcionários terem descontados 3% de seus vencimentos para que a Fundação de Saúde lhes garanta assistência médica.

As pessoas encaminhadas pelos postos de saúde para fazer a mamografia no Edifício Arariboia, onde fica a Policlínica da Mulher e Cazes, empresa credenciada para fazer o exame, são informadas que o atendimento foi suspenso. Ninguém da Secretaria de Saúde dá explicação nem quando a situação vai se normalizar.

Enquanto isso, a Prefeitura de Niterói paga à organização social Ideias R$ 92,6 milhões para atender crianças em contêineres no Hospital Getulinho; e ontem iniciou processo de escolha de outra organização social de saúde para fazer a gestão da Unidade de Urgência Mario Monteiro, que deverá ser reinaugurada em março, oferecendo pagar R$ 48,9 milhões à escolhida. Sem falar na dinheirama gasta pela administração municipal com publicidade (R$ 30 milhões em dois anos) e com assessoria de imprensa (R$ 5 milhões por ano).

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Gilson Monteiro
Iniciou em A Tribuna, dirigiu a sucursal dos Diários Associados no Estado do Rio, atuou no jornal e na rádio Fluminense; e durante 22 anos assinou uma coluna no Globo Niterói. Segue seu trabalho agora na Coluna Niterói de Verdade, contando com a colaboração de um grupo de profissionais de imprensa que amam e defendem a cidade em que vivem.
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