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Remédio falta em hospitais, programa de saúde mental e postos de Niterói

Escrito por Gilson Monteiro às 15:19 do dia 19 de junho de 2020
Sobre: Sem empenho
19jun

Os programas de atenção a pacientes da saúde mental, da atenção básica e internados na rede hospitalar municipal estão sem medicamentos. A Secretaria de Saúde de Niterói não liberou, até hoje, os respectivos empenhos da concorrência pública para a aquisição dos remédios. As firmas vencedoras dos pregões só entregam os produtos depois da concretização dos empenhos.

Pacientes em tratamento psiquiátrico, que não podem interromper o tratamento, distribuíram carta aberta à sociedade denunciando a falta de medicação:

“Diretores da Associação de Usuários, Familiares e Amigos da Saúde Mental de Niterói, neste documento representada por Maria Alice Bastos Silva, Maria Nilza Pinto Ribeiro e Elisabeth Yates dos Santos Moura tornam público a gravidade da situação de precariedade que os familiares e usuários vem enfrentando pela falta de medicação, entre outros recursos, para garantir a manutenção e continuidade do tratamento aos usuários da rede de saúde neste município, em especial nesse momento da pandemia da Covid-19, em que a gestão solicita à população que fique em casa.  

“A Política Nacional de medicamentos de instituída pela Portaria GM/MS nº 3916, de 30 de outubro de 1998, coloca como normativa a relação Nacional de medicamentos Essenciais – e esta deve ser honrada e respeitada pelos diferentes níveis da gestão, federal, estadual e municipal, o que não está sendo efetivo em nosso município há muitos meses vindo se agravar nesse momento em que os usuários e familiares peregrinam pela cidade em diferentes farmácias procurando os remédios , quando existe o recurso (dinheiro) para comprar. É notório entre os usuários, familiares e profissionais que este problema não aflige somente a saúde mental, pois hospitais e serviços da Atenção Básica também enfrentam estes problemas.”

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Gilson Monteiro
Iniciou em A Tribuna, dirigiu a sucursal dos Diários Associados no Estado do Rio, atuou no jornal e na rádio Fluminense; e durante 22 anos assinou uma coluna no Globo Niterói. Segue seu trabalho agora na Coluna Niterói de Verdade, contando com a colaboração de um grupo de profissionais de imprensa que amam e defendem a cidade em que vivem.
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