Além do mosquito aedes aegypti, as autoridades sanitárias e biomédicas investigam, segundo Alexandre Chieppe, “a possibilidade de o pernilongo também transmitir o zika vírus”.
– É natural que os números tenham diminuído devido ao período de estiagem que passamos, mas a curva voltará a ser ascendente ainda este ano, quando eclodiram os ovos do mosquito durante as chuvas de verão – disse Chieppe durante o Seminário Ameaças à Saúde Pública no Estado do Rio de Janeiro, realizado nesta quinta-feira (28/07) em Niterói pela Pestalozzi e o Instituto de Lógica, Filosofia e Teoria da Ciência.
Participaram da mesa redonda os presidentes dos três principais institutos biomédicos do país. Jorge Kalil do Instituto Butantã, de São Paulo; Wilson Savino, da Fiocruz do Rio de Janeiro; e Edimilson Migowski, do Instituto Vital Brazil. Na plateia do Teatro Popular Oscar Niemeyer estavam mais de 400 pessoas, entre estudantes e profissionais da área de saúde, além de autoridades de municípios do Estado do Rio e até do Paraná.
Jorge Kalil disse que as pesquisas para a produção de uma vacina que possa imunizar as pessoas contra a zika estão em andamento, inclusive com a colaboração de organismos internacionais. Ele acredita que em breve ela já poderá ser testada em seres humanos.
Wilson Savino elogiou os esforços conjuntos de todos os cientistas brasileiros unidos na busca de uma solução em curto prazo para frear a epidemia, afirmando que 27% de todos os artigos científicos publicados no mundo sobre o tema são brasileiros. “Estamos deixando a vaidade de lado para trabalhar unidos e com humildade em busca de uma solução”.
Já Edimilson Migowski anunciou que o Instituto Vital Brazil, em conjunto com a UFRJ, trabalha na produção de um fitoterápico que atue como um antiviral no combate às três doenças. Eles foram unânimes em afirmar que há muito trabalho pela frente, falta investimento público para a pesquisa e são grandes as dúvidas que cercam a transmissão e as consequências provocadas pelos vírus da zika, da dengue e da chikungunya.
– Pela primeira vez conseguimos reunir os três diretores dos principais institutos do país para falar sobre as questões de saúde públicas ligadas ao aedes aegypti. Os avanços na pesquisa, as perspectivas de novas tecnologias para o combate à doença e as principais novidades na área foram apresentados pelos diretores para uma plateia atenta. A Pestalozzi dá mais uma contribuição. Dessa vez não só como uma instituição que acolhe e cuida de pessoas vítimas das consequências dessas doenças, mas como uma casa que pensa e se aprofunda na pesquisa e no debate sobre dengue, zika e chikungunya – concluiu o presidente da Pestalozzi de Niterói, professor José Raymundo Martins Romêo, anfitrião do encontro.
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