Está cada vez mais precário o transporte público em Niterói. Com menos 16 ônibus apreendidos por uma decisão judicial, a Auto Ônibus Brasília interrompeu nesta segunda-feira (12/09) três de suas nove linhas que atendem sete bairros das zonas Norte e Sul, além do Centro, deixando passageiros a pé.
Segundo o Sindicato das Empresas de Transportes Rodoviários do RJ (Setrerj), a Brasília (que integra o consórcio de ônibus Transnit) teve 16 veículos apreendidos pela Justiça, no domingo (11) “por não cumprir os prazos de pagamento de um financiamento realizado para a compra de ônibus em 2018”.
No fim de julho, a tarifa única dos ônibus municipais foi reajustada em 9,87%, passando de R$ 4,05 para R$ 4,45. Mas as empresas reclamam prejuízos. Na semana passada, por pouco as linhas operadas pela Viação Ingá não foram paralisadas por um greve salarial.
O Setrerj cobra da prefeitura de Niterói que avance “rapidamente na contratação e na conclusão do estudo de reequilíbrio econômico-financeiro do transporte municipal, anunciado pela própria Prefeitura no dia 29 de julho”.
O sindicato das empresas diz ainda, em nota distribuída hoje, que “com a retirada dos veículos da Auto Ônibus Brasília, aumenta também o risco de afastamento imediato de colaboradores com a redução forçada da operação, que provocará forte impacto social no setor rodoviário”.
Por sua vez, o Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários de Passageiros de Niterói a Arraial do Cabo (Sintronac) diz que vê com “extrema preocupação” a situação da viação Brasília, e fala em greve.
– Além do impacto de possíveis demissões, a crise nessa viação, que possui 181 funcionários, reflete o iminente colapso no sistema de transporte público de Niterói. O sindicato alerta que a violação das relações trabalhistas levará os trabalhadores a recorrerem ao seu direito constitucional, com a deflagração de uma greve – alerta o presidente do Sintronac, Rubens dos Santos Oliveira.
De acordo com o sindicato dos rodoviários , a Brasília “e outras empresas” não vêm depositando o FGTS nem pagando o INSS dos funcionários. Rubens oliveira também culpa a Prefeitura de Niterói pela crise no transporte público na cidade, porque ‘não repassa há dez meses boa parte dos valores das gratuidades dos estudantes e congelou, por dois anos, o reajuste tarifário, descumprindo cláusulas do contrato de concessão. São 15% de defasagem do reajuste tarifário”, informa o Sintronac .
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