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Vai e vem de entregadores pelas ruas de Niterói é a salvação de restaurantes

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O delivery virou a palavra de ordem entre os restaurantes e lanchonetes de Niterói. Casas tradicionais e novatas, grandes, médias e pequenas estão se adaptando ao serviço de entrega em domicílio de lanches e refeições completas. Motos e bicicletas cruzam as ruas da cidade, com sol ou chuva, em qualquer hora do dia.

O que antes era um hábito exclusivo dos finais de semana à noite, com pedidos em pizzarias e fast-food, vem se tornando uma prática frequente em todos os horários e dias de semana. Os consumidores contam com uma variedade de opções, desde pratos executivos a outros especiais, em qualquer dia e sem sair de casa.

A experiência no delivery vem dando certo para o Mário do Caneco Gelado. Para tentar manter seu negócio durante o isolamento da pandemia, o chef está tendo que adaptar alguns pratos. A maioria do cardápio são os frutos do mar, que eram servidos na hora, mas agora são colocados em embalagens plásticas e levados à casa do freguês por motoqueiros.

– Com os bolinhos de bacalhau, pastéis de siri e de camarão, foi mais fácil porque os fregueses já estavam acostumados a levar para casa em quentinhas – diz Mário.

Todo mundo está se virando. Omar Buzin resolveu inovar na Cervejaria Noi, criando o drive thru do chope em sua fábrica de Itaipu, com a venda de todos os rótulos da cerveja. A iniciativa tem despertado o interesse do consumidor que forma filas de carros na porta da Noi.

Outra coisa que veio facilitar a vida o sistema de entrega em domicílio são os aplicativos de delivery. Dentre eles, o IFood, o Rappi e o Glovo atendem a dezenas de restaurantes, com uma logística preparada para receber pagamentos e fazer entregas aos consumidores com a praticidade exigida pela vida moderna.

O que o mundo gastronômico está prevendo é que, depois do coronavirus, o delivery será sua nova realidade econômica e de costumes.

Gilson Monteiro

Iniciou em A Tribuna, dirigiu a sucursal dos Diários Associados no Estado do Rio, atuou no jornal e na rádio Fluminense; e durante 22 anos assinou uma coluna no Globo Niterói. Segue seu trabalho agora na Coluna Niterói de Verdade, contando com a colaboração de um grupo de profissionais de imprensa que amam e defendem a cidade em que vivem.

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