O prefeito de Niterói, Rodrigo Neves fala sobre o deslizamento na Comunidade Boa Esperança.
Rodrigo Neves diz que não havia risco iminente de deslizamento no Morro da Boa Esperança / Foto: Tania Rego (Agencia Brasil)
Depois da tragédia que envolveu moradores da comunidade da Boa Esperança, em Piratininga, na Região Oceânica, a Ouvidoria-Geral da União está enviando e-mails à população niteroiense colocando à disposição o Sistema de Ouvidorias (e-OUV) para anotar e analisar solicitações, denúncias ou reclamações relativas às consequências do acidente ocorrido no sábado (10/11).
Estão chegando ao e/OUV queixas contra a prefeitura de Niterói por ela ter subestimado o risco de desabamento de uma pedra de mais de oito toneladas, que acabou soterrando sete casas e matando 15 pessoas, além de provocar ferimentos em outras onze.
Clique aqui para enviar sua demanda à Ouvidoria-Geral da União.
No email, a Ouvidoria-Geral da União diz estar “ciente do deslizamento de terra ocorrido no Morro da Boa Esperança, em Niterói”, e que gostaria de poder auxiliar os moradores neste momento. Em seguida pede para que se manifestem “de forma muito fácil no Sistema de Ouvidorias /e-OUV”, para que digam o que precisam “do Governo Federal para auxiliarmos neste momento”.
Roupas e mantimentos doados pela população distribuídos aos desabrigados na Escola Municipal Portugal Neves / Foto: Tania Rego
Em 2009 a situação do Morro da Boa Esperança já havia sido relatada como de risco médio por estudo realizado pelo professor Elson Nascimento, do Departamento de Recursos Hídricos da Escola de Engenharia da UFF. Ele afirma ter feito um levantamento em todos os morros da cidade naquele ano, apontando risco de deslizamento de vários níveis.
Em 2016, a Defesa Civil chegou a interditar algumas casas no Morro da Boa Esperança porque houve um deslizamento de terra. E nada mais foi feito. Hoje o prefeito Rodrigo Neves insiste em dizer que não havia perigo iminente naquele morro de Piratininga.
Ao contrário, o professor Nascimento, afirma que o Boa Esperança precisava de monitoramento constante por causa da possibilidade de deslizamento e das construções irregulares na área. Seu estudo foi feito a pedido do Ministério das Cidades e da Prefeitura de Niterói há nove anos.
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