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Um niteroiense das arábias

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Se você estiver nos Emirados Árabes e ligar o canal da emissora Abu Dhabi Sports Tv vai ver, nos grandes eventos, um comentarista usando um bonezinho  branco, falando inglês fluente, mas com nome brasileiro: Sid Jacintho, o niteroiense da Ponta d’Areia, ex-aluno do Abel e do Gay Lussac, formado em Direito e faixa preta de jiu-jitsu, grau 4.

Começou sua paixão pela luta aos 15 anos, quando foi treinar na Academia Luiz Paulo, em Icaraí. Depois se aperfeiçoou com o mestre Fabrício Martins, em Copacabana.

No ano de 2007, o amigo Carlos Santos, professor em Abu Dhabi, convidou Sid para morar na capital dos Emirados. Com a ajuda do pai, seu xará, que trabalhava no Estaleiro Mauá, comprou a passagem, botou seus dois quimonos na mala e rumou para aquele país tão distante, repleto de esperança.

Já desembarcou com sorte, pois foi escolhido para dar aula de jiu-jitsu para a família de sua alteza real, sheikh Mohammad Bin Zayed A Nahyan, chefe supremo do Comando das Forças Armadas dos Emirados Árabes Unidos, além de treinar os guardas reais e comandar o time nacional do país.

Com seu talento e o jeito niteroiense, caiu na simpatia do sheick, que o convidou para implementar o jiu-jitsu nas Forças Armadas e nas escolas do governo.

Suas atividades não paravam por aí. Foi ser consultor técnico da Federação de Luta do país e da empresa Palms Sport, que contrata professores para trabalhar nos Emirados, para onde mais de 40 papa-goiabas já foram para dar aulas na capital.

Sua esposa, Tatiana Haritoff de Oliveira, mãe de Pâmela e Pietra, faixa preta no grau 2, foi a pioneira do jiu-jitsu feminino nas escolas do governo árabe desde 2008, trabalhando também para a família real.

No ano passado, Sid Jacintho de Oliveira Júnior foi campeão mundial de jiu-jitsu em Abu Dhabi, na categoria master, com atletas de 41 a 45 anos.

O Irmão Amadeu, de saudosa lembrança, que dirigiu o Abel por muitos anos, dizia, que a maior preocupação da escola lassalista, era formar os alunos para o mundo. Seu aluno Sid Jachinto é um belo exemplo.

Gilson Monteiro

Iniciou em A Tribuna, dirigiu a sucursal dos Diários Associados no Estado do Rio, atuou no jornal e na rádio Fluminense; e durante 22 anos assinou uma coluna no Globo Niterói. Segue seu trabalho agora na Coluna Niterói de Verdade, contando com a colaboração de um grupo de profissionais de imprensa que amam e defendem a cidade em que vivem.

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