Isto acontece justamente na cidade cujo prefeito Rodrigo Neves, sociólogo por formação acadêmica, já foi secretário municipal e também estadual dessa pasta que teria como obrigação fundamental garantir a proteção socioassistencial a quem dela necessitar.
A velhinha se chama Maria Gorete Magalhães de Araújo, tem 73 anos e diz morar de favor no Morro do Palácio, no Ingá. Gostaria de poder morar em um abrigo de idosos, mas disse que nunca ninguém a procurou para isso. Conta ter vindo de Natal, Rio Grande do Norte, onde se virava vendendo balas. É solteira e sem filhos, desembarcou em Niterói há dois anos em busca de dias melhores, mas ao que tudo demonstra encontrou mesmo foram dias de ainda mais miséria na terra de Arariboia.
A senhorinha humilde que aborda os motoristas em Icaraí recebendo alguns trocados, pão ou biscoitos, está um trapo humano. Subnutrida, suja, com os cabelos brancos desgrenhados e andando sempre descalça, não conseguiu até hoje chamar atenção de nenhum órgão da prefeitura, que recebe milhões de reais do governo federal para cuidar da assistência social em Niterói, mas gasta esses recursos com uma folha de pagamento de funcionários preocupados somente em receber sua grana no fim do mês.
Espera-se uma ação enérgica do Ministério Público para coibir esse descaso com seres humanos, principalmente velhos que vivem largados a própria sorte pelas calçadas dos bairros da cidade.
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