Esposa do querido amigo e colunista Ancelmo Gois, a autora sergipana serve-se dos grandes eventos políticos dos anos 1930 a 1960 como o fio condutor das dramáticas e emocionantes histórias do romance. Ora testemunha, ora protagonista é a menina de olhos grandes e curiosos quem conduz o leitor por uma narrativa quase mítica e ambientada no interior do nordeste. Ao descrever festas, comidas e brincadeiras no quintal nordestino, Tina Correia revela ao leitor, ainda que sob a perspectiva infantil, os anseios, fragilidades e sonhos das pessoas que estavam à sua volta.
A escritora Ana Maria Machado afirma que o romance é “um belo exercício de recuperação da memória, de um ponto de vista feminino e brasileiríssimo”, e saúda a chegada da escritora com votos de que ela traga para os leitores outros títulos. Mesma opinião de Arnaldo Niskier que diz ter adorado o livro que leu com prazer e elogiou o estilo de Tina Correia na narrativa. Opinião dividida também pelo imortal, José Murilo de Carvalho.
Já os escritores Zuenir Ventura e Marcos Villaça fazem questão de enaltecer a recordação e o resgate da cultura nordestina do “Essa Menina. “Foi difícil para mim ater-me à narrativa, tão seduzido estava pelas recordações que jorravam na minha alma nordestina. Não que o livro seja meramente regional. Antes, é um livro sociológico e político .Essa Tina é craque.” , elogia Villaça, do qual Zuenir confirma: “Essa Menina é uma surpreendente revelação da literatura memorialística.”
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