O segundo caso de gripe aviária foi confirmado hoje (7) pelo Governo do Estado, com o exame de uma trinta-réis-real (Sterna maxima) encontrada morta na praia do Barreto, na Zona Norte de Niterói. Com este sobe para sete o número de casos de infecção pelo vírus H5N1 em aves migratórias, ocorridos no Estado do Rio de Janeiro.
Na segunda-feira, as Secretarias estaduais de Saúde e de Agricultura já tinham confirmado o encontro de uma fragata (Fregata magnificens) contaminada pela gripe aviária, recolhida na praia de Camboinhas, na Região Oceânica de Niterói. Autoridades de saúde orientam a população a não tocar em aves silvestres com sinais de doença e acionar a Vigilância Sanitária.
O estado registrou três casos em São João da Barra, dois em Niterói, um em Cabo Frio e um na Cidade do Rio de Janeiro. Técnicos da Vigilância em Saúde da SES-RJ ressaltam que não há motivos de preocupação para a população sobre epidemia de H5N1, pois no momento não há transmissão direta, de pessoa para pessoa. Lembram que a doença não é transmitida pelo consumo de carne de aves nem de ovos. As infecções humanas pelo vírus da Influenza Aviária ocorrem por meio do contato direto com aves infectadas (vivas ou mortas).
Em Niterói, a Secretaria municipal de Saúde está adquirindo Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) para a utilização pelas equipes da Vigilância Sanitária local. Também anuncia a compra de material para o setor de Epidemiologia poder realizar os testes com aves supostamente infectadas pelo vírus H5N1.
A Secretaria estadual de Agricultura informa que não há qualquer registro da doença em aves domésticas, em áreas de produção comercial ou de subsistência no território fluminense. Em caso de suspeita, o cidadão deve ligar 193 ou comunicar imediatamente à unidade da Defesa Agropecuária da região ou à Coordenação de Vigilância Ambiental de seu município.
A ave trinta-réis real (Sterna maxima) está presente nas praias ao longo da costa brasileira, de norte a sul do País, e também dos Estados Unidos à Argentina e no litoral da África. É a maior espécie de trinta-réis no Brasil. Vive em pequenos bandos sobre rochas costeiras. É migrante, aumentando em número durante o inverno da América do Norte.
Considerado apenas visitante no Brasil até 1993, quando foram encontrados ninhos da espécie na Laje de Santos, no litoral de São Paulo. Alimenta-se principalmente de peixes. Costuma voar bem alto sobre a água, mergulhando no mar em busca de suas presas. Come também insetos e, eventualmente, ovos ou filhotes de outros pássaros. Pode roubar comida de outras aves marinhas.
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