Moradores continuam reclamando, no entanto, que os assaltos não diminuíram, pois o policiamento não é diuturno, logo deverá acabar. O Movimento SOS São Francisco, em sua página no Facebook, registra casos frequentes de assaltos no bairro que já foi um dos mais tranquilos de Niterói. Na noite de terça (03/05) um motorista foi assaltado na Franklin Roosevelt, em frente a uma academia de ginástica. Eram três homens armados em um Fiat Idea prata, que fuiram para Icaraí, conta uma internauta.
Cavalos e cavaleiros têm hora para chegar ao bairro. Às 14h vêm em dois caminhões direto do batalhão RP-Mont, em Campo Grande, a três horas cada viagem distante de Niterói. Às 20h retornam ao quartel. Niterói já teve um batalhão de cavalaria no Fonseca. Esse quartel ainda existe e poderia, agora, reativar suas baias para abrigar os animais que não precisariam se sacrificar com viagens longas nas carrocerias de caminhões.
— Acho que assim, tanto soldados como cavalos ficam estafados e acabam não tendo um bom rendimento – disse Anabela Silva, moradora de São Francisco.
Segundo os soldados, os animais da raça Crioulo estavam acostumados a ser transportados de Campo Grande para a Barra da Tijuca, onde faziam patrulhamento. Só que a distância entre esses bairros cariocas é de apenas uma hora.
No dia 27 de abril, o Movimento SOS São Francisco se reuniu com o comandante do 12° BPM, coronel Fernando Salema, para pedir mais policiamento. Pediram também ao prefeito Rodrigo Neves pelo menos oito guardas municipais para ajudar na segurança do bairro. Os cavalos da PM chegaram, os guardas da prefeitura, não.
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