Com os dias cada vez mais quentes, o Sacolé do Alves é um dos nomes mais chamados pelos banhistas nas areias de Camboinhas, praia da Região Oceânica de Niterói. A variedade de sabores é incrível e ao gosto do freguês. Tem de abacate, abacaxi com hortelã, açaí, acerola, amendoim, banana, chocolate, coco, frutas vermelhas, goiaba, limão, manga, maracujá, milho verde, morango, ovo maltine, pedacinho do céu, Oreo, cookies, Nutella com ninho, maracujá ou morango e Romeu e Julieta.
Tem também os sacolés que levam álcool, para alegria de muitos adultos. Por isso, Alves traz em uma outra caixa o sacolé de caipivodka, de caipsaquê, de caipirinha, cachaça mineira e de cachaça arroz, com morango, maracujá e abacaxi com hortelã.
A história de trabalho de Francisco Alves, 58 anos, que há vinte anos percorre a areia quente de Camboinhas, pouca gente conhece, mas é toda ligada à área da gastronomia.
Desde quando chegou a São Gonçalo, vindo com 14 anos do Ceará, foi trabalhar num restaurante nos Arcos da Lapa, no Rio. Desde então sonhou sempre em ter o seu próprio restaurante. Depois passou por várias casas como gerente do Zagat e do Beduíno, no Rio. Já em Niterói trabalhou no Bela Blu, Itaí e Ozório.
Quando pressentiu que não ia ter condições de montar seu restaurante, resolveu trabalhar por conta própria, trocando o paletó pela camiseta, a calça comprida pelo short, o sapato pela sandália de dedos e passou a enfrentar o sol da praia para vender o sacolé que prepara com todo o esmero com a mulher Viviane, varando a noite, para servir um produto saudável e de qualidade.
Francisco Alves gosta sempre de dar uma paradinha para um papo rápido com os clientes e para observar o prazer deles ao degustar o seu produto.
Alguns dados interessantes sobre o popular sacolé que nos acompanha desde criança. Essa deliciosa forma de se refrescar surgiu durante a Segunda Guerra Mundial, e era usado como fonte de proteína para os marinheiros dos Estados Unidos.
No Rio de Janeiro usa-se a expressão carioca “sacolé” que foi criada como uma fusão das palavras “saco e picolé”, por ser uma iguaria preparada em sacos plásticos, variando os nomes de acordo com a cidade e região. Em Recife chama-se Dudu; em Fortaleza, Dindin; em Cuiabá, Foquinha; em Maceió, Flan; e em Belo Horizonte, Chup-chup.
O sacolé, sobremesa comum nos lares niteroienses em dias quentes, especialmente na Zona Norte, é uma unanimidade entre as crianças.
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