As obras de drenagem e pavimentação do Engenho do Mato e do Vale Feliz, na Região Oceânica de Niterói, não passam, desde quando começaram há seis meses, de ruas esburacadas, muita lama e algumas manilhas empilhadas no que deveriam ser calçadas. A prefeitura de Niterói contratou as obras por R$ 145 milhões, através da Emusa, mas até agora somente conseguiu concluir a urbanização de duas ruas.
Gonzalo Perez, presidente do Conselho Comunitário da Região Oceânica (CCRON) percorreu hoje (18/08) algumas ruas, depois de receber muitas reclamações de moradores sobre a paralisação das obras. Na Rua Irene Sodré, no Vale Feliz, verificou in loco o estado lamentável da via à espera da conclusão do assentamento de manilhas, causando transtorno a quem mora ali.
A administração municipal é useira e vezeira em colocar placas anunciando o início do serviço, mas larga a obra no início ou pela metade. A única preocupação é manter 65 secretarias, autarquias e empresas públicas, como a Emusa, onde mais da metade dos funcionários só comparecem mesmo é no caixa para receber a grana.
A urbanização do Engenho do Mato e do Vale Feliz, segundo a Emusa, deverá contemplar 117 ruas. A empresa municipal diz que 67 dessas ruas já teriam recebido algum tipo de intervenção. Segundo a Emusa 59% das vias “já foram contempladas”.
Mas o fato é que a empreiteira já teria esburacado e espalhado manilhas sem concluir a urbanização de nenhuma delas. Com isso, os moradores sofrem um transtorno bem maior, com dificuldade de acesso a garagens de carro e até para receber serviços de entrega de encomendas, remédios e mercadorias
As obras foram contratadas por R$ 145 milhões ao Consócio Novo Engenho do Mato, criado em 23 de fevereiro, formado por três empresas de engenharia que juntas somam um capital social declarado de R$ 87 milhões.
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