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Rodrigo Neves refaz aliança de vinte anos com o PDT em Niterói

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Já está praticamente selada uma nova aliança do PT com o PDT em Niterói. O prefeito Rodrigo Neves pretende compor sua chapa à reeleição com o presidente do diretório pedetista de Niterói, Felipe Peixoto, como vice. Em reunião do partido fundado por Brizola, marcada para às 19h desta terça-feira (22/03), Peixoto vai apresentar a proposta a seus pares, revelando que Neves promete, em troca, apoia-lo em sua candidatura a deputado em 2018 e a prefeito em 2020.
Apesar de, desde quando assumiu a prefeitura em 2013 e até hoje, continuar fazendo fortes críticas à administração do ex-prefeito Jorge Roberto Silveira, dizendo ter encontrado a prefeitura arrasada, Rodrigo Neves volta a se aliar ao PDT, como o PT vem fazendo há mais de vinte anos em Niterói. E, por isso mesmo, não terá que quebrar o DNA petista, caso venha a se transferir para algum outro partido, como até hoje à tarde se comentava na cidade.

Rejeição ao PT é grande na cidade
Rodrigo não pode mais continuar petista pela forte rejeição que a legenda também estaria lhe causando. Sobre sua mudança para outro partido, o ex-prefeito petista Godofredo Pinto considera que no Partido dos Trabalhadores “vai ter quem reclame dessa iniciativa, mas a maioria vai aceitar porque prefeito é prefeito, tem a caneta”.
O deputado federal Chico D’Ângelo (PT) que disputou com Rodrigo a indicação como candidato a prefeito na convenção de 2012, em telefonema hoje para Felipe Peixoto garantiu que nada tem a opor à nova aliança. Se antes o deputado divergia do atual prefeito, hoje diz que dele recebeu tudo o que lhe fora prometido na campanha.

Acordo com PPS é rompido
Com outro deputado, no entanto, um acordo político estará sendo descumprido com esta adesão ao PDT e à formação de chapa com Felipe Peixoto. É que Rodrigo Neves buscou o apoio de Comte Bittencourt para sua reeleição acenando-lhe com o direito de este indicar um candidato do PPS a vice-prefeito, o que não mais acontecerá.
O resultado é que agora o deputado e presidente do PPS fluminense poderá se lançar candidato pelo partido que, em nível nacional, tem defendido o impeachment da presidente Dilma e que é autor da ação que impede Lula de assumir a chefia da Casa Civil. De quebra, Comte ainda poderá vir a ter o apoio de Jorge Piccianni, presidente da Assembleia Legislativa e do PMDB no Estado.

Gilson Monteiro

Iniciou em A Tribuna, dirigiu a sucursal dos Diários Associados no Estado do Rio, atuou no jornal e na rádio Fluminense; e durante 22 anos assinou uma coluna no Globo Niterói. Segue seu trabalho agora na Coluna Niterói de Verdade, contando com a colaboração de um grupo de profissionais de imprensa que amam e defendem a cidade em que vivem.

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