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Rodrigo defende kit gay nas escolas

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A utilização do chamado kit gay nas escolas (material didático sobre gênero, diversidade sexual e orientação sexual) foi defendida pelo prefeito de Niterói, o ex-petista Rodrigo Neves (PV), em reunião com professores na terça-feira à noite (19/07), no auditório da Câmara de Diretores Lojistas (CDL). (Veja o vídeo abaixo)

Durante um debate do programa de governo participativo sobre Educação, o prefeito disse que vai vetar a Emenda 98, apresentada pelo vereador Carlos Macedo (PRP), quando for sancionar o Plano Municipal de Educação (PME) aprovado pela Câmara Municipal na semana passada.

– Esta é uma emenda talibã, uma lei da mordaça dos profissionais de educação de Niterói. Imagina se até o Papa Francisco fala em acolhimento, em diálogo, de tolerância (aos gays)… Claro que estou avaliando com a nossa equipe da Educação, com a Procuradoria Geral do Município, mas uma coisa eu já percebi antes deles me falarem, a Emenda 98 eu vou vetar – afirmou Rodrigo Neves, contrariando a posição contrária ao kit gay tanto da Igreja Católica quanto pelas denominações evangélicas apresentadas durante as audiências públicas e a votação do PME.

A emenda de Carlos Macedo proíbe, segundo diz, “um material que em Brasília é chamado de kit gay”. Diz o texto da emenda: “Fica proibida a distribuição, utilização, exposição, apresentação, recomendação, indicação e divulgação de livros, publicações, projetos, palestras, folders, cartazes, filmes, vídeos, faixas ou qualquer tipo de material, lúdico, didático ou paradidático, físico ou digital, que versem sobre o termo gênero, diversidade sexual e orientação sexual, nos estabelecimentos de ensino da rede pública e privada do município de Niterói.”

Por sua vez, o vereador Leonardo Giordano (PCdoB), fundador da parada do orgulho LGBT de Niterói e do Grupo Diversidade Niterói, classifica a iniciativa do vereador do PRP como “medieval”, porque “proíbe a discussão da defesa do gênero feminino e da diversidade nas escolas”.  Acrescenta que o tema foi aceito e defendido “pelos próprios educadores e pedagogos que discutiram o plano (municipal de Educação) longamente durante a Conferência de Educação da cidade”.

Gilson Monteiro

Iniciou em A Tribuna, dirigiu a sucursal dos Diários Associados no Estado do Rio, atuou no jornal e na rádio Fluminense; e durante 22 anos assinou uma coluna no Globo Niterói. Segue seu trabalho agora na Coluna Niterói de Verdade, contando com a colaboração de um grupo de profissionais de imprensa que amam e defendem a cidade em que vivem.

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