Publicidade
Categories: Notícias

Ricardo Campos comemora bodas de ouro de arquitetura lançando livro

Publicidade
Ricardo Campos já produziu mais de 2.600 projetos comerciais e residenciais em Niterói e no Rio

O inquieto, cativante, competente e eclético Ricardo Campos, comemora suas bodas de ouro de arquitetura, com o lançamento de um livro especial. Ele conta toda sua trajetória de vida, desde a infância até os dias atuais com mais de 2.600 projetos comerciais e residenciais. A noite de autógrafos será dia 17 na Villa H, em Niterói; e em 26 de outubro no Mac Casa Shopping, no Rio.

A bem-feita e ilustrada publicação “Ricardo Campos 50 anos de arquitetura, diversão e arte”, tem 264 páginas recheadas de fotos com seus belos trabalhos ilustrando a bonita história desse criador de sonhos. Nascido em Icaraí, estudou no Liceu Nilo Peçanha, no Abel e no Centro Educacional. Tirava boas notas em física, matemática e desenho. A edição do livro é da DB Editora.

Em 1972, Ricardo Campos ingressou na primeira turma da Faculdade de Arquitetura da UFF. No ano seguinte, foi estagiar em Ipanema com o reconhecido arquiteto carioca Júlio Graber, que atendia uma clientela top residencial e comercial. Graber dava liberdade ao acadêmico para desenvolver parte do projeto, mas não mostrava todo o caminho das pedras.

Ricardo diz que foi ali a sua grande escola, onde exerceu a prática da carreira que escolheu, aprendendo a desenvolver a importante lógica da estrutura de um cálculo.

Um ano depois desse aprendizado, com os colegas de turma Álvaro Sardinha e Ana Americano abriram a Ara Maquete, com a inicial dos três nomes, responsável em criar maquetes imobiliárias para a construtora Wrobel Hilf.

Numa época de poucos recursos, a startup funcionava com a criatividade que saia da cabeça dos três esforçados universitários, utilizando acrílico, aço, resina e o que encontrasse pela frente.

Quando entrava grana por algum trabalho, a comemoração do trio era sempre na Gruta de Capri, em Icaraí. Brindavam com chope gelado, acompanhado do file Chateaubriand, que com a pizza fazia parte do cardápio da casa.

Formado e com o Crea nas mãos, assinou seus dois primeiros projetos: a residência de Claudia e Sérgio Capeto, em Pendotiba; e a loja Christie, de Marquinho e Claudio, em Icaraí. Logo depois ganhou seu grande cliente, a Shop 126, de Raquel Alt e Sérgio Sales, projetando 20 lojas no eixo Rio-Niterói.

Ricardo começava aí sua carreira de sucesso, fazendo casas simples e luxuosas, além de reformas, obras e projetos de lojas pequenas ou de grifes famosas.  Na área gastronômica, projetou também com destaque dezenas de restaurantes de Niterói e do Rio.

Sem contar a incursão de Ricardo por um período na área de design, quando criou jóias, a grande maioria delas em prata. Numa outra fase ficou na frente de um cavalete pintando quadros.

Tinha também vocação para o esporte, tanto que o amigo Celso Sodré, competidor experiente, levou em 1970, Ricardo para o barco a vela e, no ano seguinte, como proeiro. A dupla foi campeã brasileira na categoria Pinguim.

Velejou depois por três anos em várias classes e com outros parceiros, até se apaixonar pelo voo livre. Fez curso em Jacarepaguá desse esporte novo e em ascensão. Patrocinado pelo Shopping 126, com o logotipo da grife na asa, competiu em vários Estados e conquistou o título de campeão brasileiro de Voo Livre.

Nesse esporte das alturas teve muitas emoções e sustos. Sofreu duas quedas que lhe custaram internação hospitalar e colocação de algumas próteses. O feito inédito, que repercutiu na época, foi ter saltado do Parque da Cidade, no morro da Viração, e depois de duas horas de voo livre descer no Rio. Ele saltara de sunga e sem camisa, subindo de 300 metros para 2.400 metros, numa convergência rara.

O problema é que pôs em risco a segurança dos aviões do Santos Dumont, e a sua própria ao atravessar a Baía de Guanabara. O DAC chegou a chamar a atenção para que fato idêntico não se repetisse.

O arquiteto mora no alto de Charitas, numa casa construída em cima de uma grande pedra, com vista deslumbrante. Com a mulher Cheila de Paula Campos, estilista, forma um casal simpático de presença cativa nas festas sociais e eventos da cidade.

Ela tem um filho, Bernardo Magalhães, arquiteto e artista plástico; e ele é pai de Pedro, administrador de empresas, a quem define como amigo, sócio e braço direito na Santa Irreverência. Vou parar por aqui para que todos folheiem as páginas e conheçam o talento desse homem simples que tem feito a alegria com o seu traço inconfundível no projeto da morada ou da loja de tanta gente.

Gilson Monteiro

Iniciou em A Tribuna, dirigiu a sucursal dos Diários Associados no Estado do Rio, atuou no jornal e na rádio Fluminense; e durante 22 anos assinou uma coluna no Globo Niterói. Segue seu trabalho agora na Coluna Niterói de Verdade, contando com a colaboração de um grupo de profissionais de imprensa que amam e defendem a cidade em que vivem.

Recent Posts

Criminosos agem livremente em madrugada sem patrulha em Niterói

Flagrante da insegurança: Câmeras captam ação de bandido durante furto à pizzaria Casa di Lucy.…

24 horas ago

Furtos em série escancaram abandono da segurança pública em Niterói

Coberto por uma capa amarela, um “metaleiro” ronda as ruas de Charitas atrás de objetos…

1 dia ago

Tribunal de Justiça fluminense vai instalar em Niterói a 2ª Vara das Garantias

O Fórum do TJ em Niterói será o terceiro do Estado do Rio a ter…

1 dia ago

Niterói se torna polo de cirurgia robótica para câncer de esôfago

O cirurgião Flavio Takeda é um dos poucos especialistas no Brasil habilitados para realizar a…

2 dias ago

Casos de intoxicação por metanol em bebidas acendem alerta em Niterói

 Felipe Ribeiro, diretor médico do CHN alerta: “Metanol pode causar cegueira e falência renal —…

5 dias ago

Marco Lucchesi distribui livros na Amazônia em projeto da Biblioteca Nacional

O almirante João Alberto de Araujo Lampert e o imortal Marco Lucchesi selando a parceria…

6 dias ago
Publicidade