A casa mais antiga, na Amaral Peixoto, segundo o dono Pedro Cesar Guimarães, passou por 120 dias de angústia e sofrimento. Apesar do caixa vazio, Pedro arcou com as despesas de aluguel, IPTU, salários de 14 empregados, encargos sociais, água, luz, contador e impostos. Além disso, não conseguiu apanhar o empréstimo do programa Supera, da Prefeitura.
Com os novos protocolos sanitários, sem poder atender pelo sistema de bufê e perdendo mais da metade das cadeiras do salão, os restaurantes de comida a peso teriam que passar a vender refeições à la minuta. Para preparar os pratos na hora do pedido, teriam que montar uma estrutura grande na cozinha para continuar atendendo com qualidade.
A clientela do Centro é formada por empregados dos mais
— O nosso bufê a peso tinha 65 variedades de pratos quentes e frios, saladas, frutas e farta sobremesa – diz o dono do Sabor da Hora.
Ele diz que, fazendo as contas, com a redução de mesas à metade, a receita gerada não seria suficiente para cumprir com as obrigações. “Por isso, foi com tristeza que encerrei um trabalho dedicado de 28 anos, tendo os clientes como amigos”, afirma Pedro Guimarães.
O Sabor de Niterói, na Rua da Conceição, já devolveu as chaves da loja ao proprietário, e este colocou uma faixa oferecendo o ponto.
No meio dos dois restaurantes, está o Requinte, na Amaral Peixoto. A lanchonete está funcionando a pleno vapor, com salgadinhos, sanduíches, sucos
Já a área de refeições vai abrir dia 27/07, segunda-feira, oferecendo uma variedade de pratos executivos. O grill de carnes, linguiças e frango vai continuar, mas agora com os grelhados servidos diretamente nas mesas, que ocuparão apenas metade do espaço.
Alguns donos de restaurantes do Centro e da Zona Sul esperam que a Prefeitura de Niterói faça como a do Rio, que autorizou o serviço de bufê protegido por vidro e com os alimentos servidos e pesados por funcionário da casa. Os restaurantes cariocas também podem servir refeições em mesas de varandas e calçadas, que por serem ao ar livre, estão menos sujeitas à contaminação.
Acham os comerciantes niteroienses que essas duas medidas não alteram o sistema de segurança na alimentação do cliente e vão evitar que muitos restaurantes encerrem suas atividades.
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