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Remadores procuram Dido, mascote do Boa Viagem Va’a, de Niterói

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Dido é considerado pelos remadores do Boa Viagem Va’a como o “banco cinco” da canoa polinésia

Os remadores do Boa Viagem Va’a, um dos clubes de canoa polinésia de Niterói, estão procurando o caramelo Dido. A mascote deles está desaparecida desde a manhã de sábado (02/03). O vira-lata bem tratado vive há mais de dois anos entre a praia de Niterói que dá nome ao clube e a Rua Antonio Parreiras, onde tem cama e comida no número 122. Sempre bem acolhido pelos moradores vizinhos, Dido é um cão castrado e com as vacinas em dia.

No último dia que foi visto no bairro, Dido estava acompanhando a caminhada de um ex-morador da Antonio Parreiras. Depois foi avistado pela última vez circulando por Icaraí. Os remadores não conseguiram entrar em contato com o ex-morador da Boa Viagem porque ele não usa celular.

O Dido tem uma coleira com chip (mas sem geolocalização), com seu nome e um número de celular para contatos. É um cão manso, que faz festa a quem se aproxima dele. Muito querido naquele canto do bairro, já deve estar sentindo falta do tratamento especial que recebe do pessoal do clube e dos passeios que gostava de fazer acompanhando os canoeiros nos barcos.

O caramelo é considerado como um “banco cinco” pelos remadores. Cada canoa polinésia é conduzida por seis canoeiros. Os bancos 1 e 2 ditam a cadência e a velocidade da embarcação. O dois e o três ficam de olho na direção que a canoa toma, enquanto os bancos 5 e 6 são responsáveis pelo equilíbrio, força e direcionamento da canoa. Dido ocupa sempre o banco 5 quando se aventura al mare com os amigos da praia.

O sumiço do caramelo está mobilizando os mais de 300 inscritos no Clube de Canoas Boa Viagem. Tanto eles como moradores do bairro estão sentindo a falta de Dido. Pedem a quem encontrá-lo para entrar em contato pelo celular (21) 97608-0095.

Gilson Monteiro

Iniciou em A Tribuna, dirigiu a sucursal dos Diários Associados no Estado do Rio, atuou no jornal e na rádio Fluminense; e durante 22 anos assinou uma coluna no Globo Niterói. Segue seu trabalho agora na Coluna Niterói de Verdade, contando com a colaboração de um grupo de profissionais de imprensa que amam e defendem a cidade em que vivem.

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