O Rima apontou os pontos de alagamentos na Região Oceânica, que são conhecidos há muito tempo pelos seus moradores, como os que estão em frente aos Trevos do Cafubá e de Piratininga (Multicenter); em frente ao Hortifruti; na altura do Motel Status; do Supermercado Diamante e do posto Ipiranga, e em área próxima ao Corpo de Bombeiros, entre outros.
Gonzalo Perez adverte que não adianta apenas construir uma rede de drenagem nas ruas, se esta não tem saída livre para escoar o volume de água das chuvas. É necessário fazer a limpeza permanente das lagoas, rios e canais, o que não acontece há muito tempo. A limpeza das manilhas tem que ser feita anualmente. Já nos rios e canais, a céu aberto, deveria ser de dois em dois anos a retirada de areia, lama e de todo tipo de resíduos que são jogadas nas ruas e levados pela água para a tubulação.
Segundo fontes da Prefeitura, a última limpeza no sistema de drenagem na Região Oceânica foi feita logo após a tragédia do morro do Bumba, em 2011. Depois disso, apenas pequenas intervenções, como capina nas margens do rio João Mendes.
O engenheiro presidente do CCRON, que vem acompanhando a construção da TransOceânica com muita preocupação pelos seus resultados para os moradores, ressalta a falta de planejamento com que a obra vem sendo conduzida pelas empreiteiras, entre elas a Constram do empresário Ricardo Pessoa, condenado na Operação Lava Jato a pena de oito anos por crime de corrupção e também um dos maiores doadores de dinheiro para campanhas do prefeito Rodrigo Neves desde 2002 (segundo o TSE, foram registrados nesse período repasses de R$ 2,27 milhões)
Gonzalo Perez conta que sempre pergunta aos encarregados da Constram sobre quem são ou quando vão à obra os fiscais da prefeitura, mas a resposta é sempre a mesma: ninguém fiscaliza. Esta não é uma obra qualquer, pois mexe com a vida e o bolso dos contribuintes. Orçada em R$ 310 milhões (sendo R$ 295 milhões financiados em vinte anos pela Caixa Econômica, com juros de seis por cento ao ano), se não for feita agora a macrodrenagem como o previsto no Relatório de Impacto Ambiental, depois de a TransOceânica concluída o custo desse reparo vai ser bem mais alto.
Antes de executar essa via expressa que muita dor de cabeça ainda vai dar aos moradores da Região Oceânica, o ex-petista Rodrigo Neves deveria ter dado prioridade às ruas transversais à Estrada Francisco da Cruz Nunes, em vez de deixá-las esburacadas ou sem pavimentação nenhuma, enlameadas nos dias de chuva.
Pelo jeito, essa obra em vez de beneficiar a população segue a toque de caixa somente para o político aparecer perante os eleitores.
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