O relato acima é da psicóloga Clarissa Dias, moradora de Charitas, que há anos tenta em vão resolver o problema com a administração municipal. Cansada, agora recorre à Coluna.
Realmente, é inadmissível que a Prefeitura de Niterói, que tem 66 órgãos com status de Secretaria, inclusive uma Ouvidoria, com mais de 5.000 comissionados, a metade sem trabalhar, cobrando um dos IPTUs mais altos do país, com petrodólares jorrando na Fazenda municipal, não tenha um único setor para atender as inúmeras reclamações dos moradores. Afinal são esses que pagam a conta de quem trabalha e também daqueles que só aparecem para receber no fim do mês.
Boa tarde Sr Gilson.
Estou entrando em contato porque sei da influência que o senhor exerce em Niterói, e eu preciso de uma ajuda em relação aos quiosques da praia de Charitas. Eu sou moradora da Rua Eurico mandar do Carmo número 2, enfim quando alaga é aquele caos, não é possível sair de casa e o IPTU mensal beira R$800. O meu apartamento é de frente à praia, e além disso eu tenho questões com a Prefeitura desde 2008, que negligencia totalmente o morador da área.
Existe o regulamento da Prefeitura, aonde é dito que os quiosques não podem ter nenhum tipo de aparelho sonoro, eles te ciência desse termo. Uma vez o som da caixa estava tão alto, que eu fui até eles, porque a Prefeitura não atendeu e a polícia disse que não poderia fazer nada, então, eu fui lá, só haviam homens, e falei com eles que ele não poderiam ter música, disseram que já sabiam, e pedi encarecidamente para virarem as caixas de som para o mar, ao invés dos prédios.
E tem alguns meses vem sendo comum a prática de shows ao vivo nos quiosques. Eu trabalho até sábado. No domingo que eu tenho pra descansar, é impossível, porque o barulho é infernal mesmo com toda vidraça da varanda fechada, e as portas fechadas. O som entra na minha casa sem que eu possa fazer nada com isso, e ainda não eu posso escolher o estilo musical que eu e minha família possamos escutar, porque é bem eclético, e por vezes não aconselhável para uma criança de seis anos tenho. Esses quiosques não atendem os moradores do bairro, e nem sei se eles atendem os moradores da cidade, acredito que não. Eles pagam os impostos para funcionarem do jeito que funcionam? Eles não têm acústica, não têm nada, não poderiam fazer da forma que eles fazem. Charitas fica largada ao caos com esse IPTU caríssimo. É muito triste ver essa situação e não ter ajuda de nenhum lado. Por isso eu estou mandando essa mensagem para o senhor, na esperança de que eu consiga fazer a minha voz ser escutada.
Grata pela atenção.
Clarissa Dias
Letreiro luminoso anuncia o funcionamento 24 horas do Hortifruti de Icaraí, na Rua Paulo Gustavo…
Vereadores de Niterói já distribuíram, este ano, 36 títulos de Cidadão Niteroiense Se Dom João…
Obras milionárias não devolvem a tranquilidade às ruas do Centro de Niterói A crescente violência…
Homem com tornozeleira eletrônica assalta loja na Rua da Conceição às 13h de sábado /…
Tereza Cristina vai apresentar clássicos da MPB e canções autorais no palco do Theatro Municipal…
A capivara descansa na areia aos primeiros raios de sol na praia, depois de um…