Descendente de sírios, Monir Camilo Taiar, de 71 anos, diz sentir prazer em ficar em pé atrás do balcão. Conta ter aprendido os segredos da culinária árabe de tanto ver os pais na cozinha de casa. Eles preparavam as refeições e os lanches da família com ingredientes e molhos usados na Síria, mantendo a tradição da família.
Como o espaço da loja é mínimo, os fregueses comem em pé. Tem gente que prefere levar para casa, mas no corredor da galeria do Trade Center há umas mesinhas onde o freguês pode degustar as iguarias do Kamilu’s.
A história começou há 28 anos, quando um primo, dono do restaurante Stambul, em Copacabana, resolveu abrir uma casa com Monir em Icaraí.
O parente acabou expandindo sua rede pela Zona Sul do Rio e deixou o primo tocar seu pequeno negócio no lado de cá da Baía de Guanabara.
O cardápio do Kamilu’s incluiu esfirras fechadas de carne, queijo, frango com requeijão, berinjela, espinafre e camarão. As abertas são de queijo com gergelim ou orégano, goiaba, damasco, doce de leite, banana, açúcar e canela e de ricota temperada com azeitona.
Tem também o quibe frito com os recheios de carne, requeijão com cebola, berinjela e espinafre, além de quibe e cafta de forno.
Cada dia tem um prato diferente, com repolho, abobrinha, folha de uva, berinjela, recheadas, cafta marroquina, arroz árabe com frango desfiado, arroz com lentilha.
O freguês também pode escolher doces variados de amêndoas, damascos e outros sabores, com o mel substituindo o açúcar.
Claro, não podia faltar o homus tahine, a coalhada seca, o tabule e o quibe cru, para ninguém botar defeito.
Bom apetite!
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