A comunidade escolar da E.M. Professora Maria Ângela Moreira Pinto, no bairro de São Francisco, organiza um protesto pacífico para o dia 29 de julho, em reação à nomeação da nova diretoria feita pela Secretaria Municipal de Educação de Niterói sem consulta à população local.
A nomeação, realizada sem ouvir pais, responsáveis, alunos e profissionais da escola, reacende críticas sobre a crescente politização da educação pública na cidade. Desde que o prefeito Rodrigo Neves nomeou o militante político Bira Marques para chefiar a Secretaria de Educação, o órgão vem sendo acusado de servir a interesses eleitorais — especificamente os da primeira-dama, Fernanda Sixel, pré-candidata à Assembleia Legislativa.
Bira estaria lotando a Secretaria com aliados políticos da candidata, enfraquecendo processos democráticos e ignorando critérios técnicos para a direção das escolas municipais.
Urna retirada e votos ignorados
A eleição para diretoria escolar, marcada para o dia 2 de julho, foi duramente afetada por uma forte tempestade que impediu a chegada de pais e responsáveis, principalmente aqueles residentes das comunidades da Grota, Cavalão, Preventório e Igrejinha. Mesmo com os votos parcialmente registrados — todos destinados à chapa formada pelas professoras Luciana e Bianca — funcionários da Fundação Municipal de Educação retiraram as urnas, anulando a votação sem sequer contabilizar os sufrágios.
Luciana Nogueira e Bianca Bender passaram por todas as etapas de avaliação do edital, com nota 9,5 nas provas de títulos. Luciana é mestre, enquanto Bianca está em fase de conclusão do doutorado. Ambas são descritas como democráticas, competentes e comprometidas com a comunidade escolar. Ainda assim, a FME indicou uma nova direção que, segundo denúncias, não passou pelos critérios técnicos exigidos e tampouco foi validada pela comunidade.
Pais e mães alegam que o edital não previu a possibilidade de adiamento da eleição por causas de força maior, como a intempérie que impossibilitou a participação da maioria dos votantes. Além disso, defendem que o Conselho Escola-Comunidade seja ouvido novamente, e que a direção eleita — por meio de participação legítima — seja mantida.
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