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Pardais desligados em área de risco

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O desligamento de radares de velocidade em estradas estaduais próximos de áreas de risco somente deverá ser feito agora, dois anos depois de a lei 7.580/17 determinar a medida. Esta lei proíbe a instalação de pardais em áreas com alto índice de violência e confronto armado como os que têm ocorrido em trechos críticos das rodovias RJ-104 e RJ-106.

Já nas estradas federais, onde o presidente Bolsonaro pretendia também retirar os pardais da fiscalização do trânsito, ao contrário o governo acaba de fechar um acordo com o Ministério Público Federal para a instalação de 1,2 mil radares em rodovias não concedidas à iniciativa privada.

Nas rodovias estaduais, os equipamentos a serem desligados serão listados após decisão conjunta do Departamento de Estadas de Rodagem (DER) com o Batalhão de Polícia Rodoviária (BPRv) da Polícia Militar.

A princípio, serão 16 radares desativados nas RJ-104 e RJ-106. A primeira liga Niterói ao Trevo de Manilha, em Itaboraí; e a segunda vai de Tribobó, em São Gonçalo, até a BR-101, em Macaé. Nessas rodovias tem sido frequente relatos de assaltos e arrastões

— A medida possibilitará que todos os motoristas circulem pelos trechos próximos às áreas de risco, sem receio de multas, em qualquer horário do dia e da noite. Isso porque os radares não serão simplesmente desligados. Eles serão também retirados dos locais identificados pelo BPRv — afirmou Uruan Cintra de Andrade, presidente do DER-RJ.

Vão permanecer ligados os radares localizados próximo de escolas e hospitais ao longo das rodovias estaduais.

Estradas federais

Já nas estradas federais administradas diretamente pelo governo, o Ministério da Infraestrutura decidiu pela instalação de 1,2 mil novos equipamentos de controle de velocidade.

__ Isso é o mínimo necessário para manter a segurança”, afirmou o ministro da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas.

Segundo ele, os radares escondidos não serão mais permitidos pelo governo federal. “Eles serão sinalizados. O usuário não será surpreendido e colocados onde efetivamente são necessários”, garantiu. A avaliação do local de instalação, de acordo com o ministro, será técnica. Por exemplo, em áreas como transição da área rural para a área urbana, nas proximidades de locais como escolas e em pontos onde são recorrentes acidentes por excesso de velocidade.

Gilson Monteiro

Iniciou em A Tribuna, dirigiu a sucursal dos Diários Associados no Estado do Rio, atuou no jornal e na rádio Fluminense; e durante 22 anos assinou uma coluna no Globo Niterói. Segue seu trabalho agora na Coluna Niterói de Verdade, contando com a colaboração de um grupo de profissionais de imprensa que amam e defendem a cidade em que vivem.

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