Nesta sexta-feira, o advogado Vargas Vila entrou com uma ação cobrando da Unimed Rio o ressarcimento com despesas médicas e hospitalares de um colega de profissão obrigado a gastar R$ 18 mil no Hospital de Clínicas de Niterói. Este advogado estava com dores fortes e indicação cirúrgica para a retirada de cálculos renais, mas não conseguiu ser atendido pelo plano.
Milhares de outros pacientes com consultas marcadas estão sendo informados pelo telefone e até por mensagens de Whats App, que médicos de Niterói deixaram de atender aos planos da Unimed Rio, apesar de acordo firmado pela Unimed Leste Fluminense com o Ministério Público de que seria mantido o atendimento aos beneficiários da cooperativa carioca.
Em comentários no noticiário sobre a crise da Unimed Rio e a falta de atendimento a pacientes de Niterói, alguns médicos da cidade se julgam vilanizados por esta coluna, pois como trabalhadores têm o direito de receber pelo que produzem com seus talentos e conhecimentos.
Mas a questão é que esta disputa entre cooperados da Rio e da Leste Fluminense não poderia envolver a saúde de 60 mil pessoas. Este é o total de moradores de Niterói, cerca de 12 por cento da população, que depende de atendimento médico através da apresentação de suas carteirinhas da Unimed Rio. São advogados, militares das Forças Armadas, profissionais liberais, comerciantes e donas de casa, boa parte deles idosos que passaram décadas contribuindo a um plano de saúde para tê-lo negado hoje quando mais precisam.
Em um dos comentários, foi dito que “prudência e caldo de galinha não fazem mal a ninguém”. De fato. Os médicos devem sentar à mesa de negociações com suas cooperativas e resolver as questões da melhor maneira possível, mas sem ferir com o boicote o direito à saúde de clientes que pagam em dia as mensalidades dos planos de saúde. Assim será mais prudente e justo.
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