Mesmo tendo seus carros segurados, a via crucis das vítimas não termina com o demorado registro da ocorrência em uma delegacia de polícia. Não basta o susto e o risco de ter sido morto por um bandido que rouba o carro. O motorista precisa enfrentar um calvário burocrático e lento.
No caso de o veículo roubado ou furtado ser encontrado, ele é rebocado pela polícia para o Pátio Legal, que fica em Deodoro, na Zona Norte do Rio. Ali, o proprietário deve apresentar uma série de documentos para obter a liberação de seu carro. O processo leva horas até que um funcionário do Pátio Legal chame no portão de entrada (foto) cada um dos habilitados para receber o veículo de volta, depois de terem que aguardar a vez na calçada em frente ao depósito.
O Pátio Legal foi criado em 2005 pela Secretaria de Segurança do Estado do Rio e o Detran em convênio com o Sindicato das Seguradoras do Rio e a Federação Nacional das Empresas de Seguros Privados (Fenaseg). Em seu site, o Pátio Legal diz que seu objetivo é abrigar veículos roubados ou furtados, recuperados pela Polícia na Região Metropolitana do Rio de Janeiro, “oferecendo aos cidadãos serviços com mais conforto, tecnologia e velocidade, independente do veículo ser ou não segurado”.
Antes, esses carros ficavam estacionados nas calçadas próximas às delegacias da área onde foram encontrados pela polícia.
Segundo o levantamento do ISP, em março a polícia recuperou somente 94 carros em Niterói e 158 em São Gonçalo, pouco mais da metade dos 440 veículos furtados ou roubados no mesmo mês nos dois municípios.
Em relação a março de 2017, o número de roubos de veículos registrou uma queda de 52% em Niterói (181 casos no ano passado, contra 95 este ano), mas nem por isso o preço do seguro foi reduzido. Em São Gonçalo, foram roubados em março 109 veículos, uma queda significativa em relação a mesma ocorrência em março de 2017, que somou 557 casos, a maioria deles em Alcântara.
Em movimento inverso, o número de furtos de veículos subiu 35% em 2018, com 168 casos registrados nas cinco Delegacias de Polícia do município, contra 59 em 2017.
A maior ocorrência desses furtos no mês de março foi na área da 77ª DP (Icaraí), com 74 casos; seguida da 76ª DP (Centro, mas que abrange bairros vizinhos como Boa Viagem e Gragoatá), 43 furtos; 81ª DP (Itaipu) 21 furtos; 78ª DP (Fonseca), 18 casos; e 79ª DP (Charitas), 12.
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