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Obras “a moda boi” transtornam moradores de Niterói

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O desleixo que se nota na maioria das obras da prefeitura de Niterói, como a do calçadão de granito da Moreira César, em Icaraí (que a coluna já mostrou em posts anteriores), e a da Transoceânica (tida pelo prefeito petista Rodrigo Neves como sua maior realização), é sentido na pele pelos cidadãos atingidos pela falta de planejamento e de fiscalização. Em Piratininga, de repente chegaram reboques da NitTrans e levaram carros de moradores de ruas escolhidas, sem aviso prévio, como vias alternativas à interdição de trechos da Estrada Francisco da Cruz Nunes, que receberão nova drenagem e pavimentação para passar por ali a Transoceânica.

É o caso das ruas Rubem Risenberg e José Chianeli. Nesta primeira, o leitor Luiz Gabriel Pacheco fotografou reboques levando carros de moradores desavisados. “Não colocaram um agente de trânsito para informar sobre a mudança. Acharam que colocando duas ou três placas em postes já fizeram o serviço, mas criaram uma armadilha para as pessoas que circulam nessas ruas há anos e que estavam acostumadas à mão dupla e a estacionar os veículos sem problemas”. Já em Charitas, onde além da construção de uma garagem subterrânea que ainda não furou um centímetro de chão, tem também a abertura do túnel que vai dar no Cafubá.

O leitor João Quinelato mandou foto mostrando o que ele chama de desídia da prefeitura: “Diariamente, os passageiros do catamarã vêm enfrentando um lamaçal para chegar à estação de embarque (em Charitas). Com as obras em torno da estação, lama e pedras substituíram as calçadas para pedestres”. Quinelato admite que “os transtornos de uma obra pública devem ser suportados pela população em nome do legado futuro. Não é certo, contudo, que a prefeitura descuide-se de minimizar esses impactos – o que não está sendo feito em Charitas”. O leitor também adverte: “É dever da prefeitura cobrar dos empreiteiros que montem um caminho de pedestres decente, limpo, sem lama e entulho de obra, para os usuários da estação do catamarã de Charitas”.

Gilson Monteiro

Iniciou em A Tribuna, dirigiu a sucursal dos Diários Associados no Estado do Rio, atuou no jornal e na rádio Fluminense; e durante 22 anos assinou uma coluna no Globo Niterói. Segue seu trabalho agora na Coluna Niterói de Verdade, contando com a colaboração de um grupo de profissionais de imprensa que amam e defendem a cidade em que vivem.

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