Para a construção do túnel a prefeitura removeu doze famílias do morro do Preventório, restando dez casas comprometidas pela obra. A maioria está com rachaduras, resultantes das explosões para abrir as galerias, e seus moradores ficaram com o acesso dificultado. Somente conseguem subir por uma escada de ferro improvisada pela construtora, sem iluminação, que deve ser acessada ao lado do Ciep.
O aposentado Daniel dos Santos Correia, que mora há 40 anos numa das casas hoje ameaçadas, conta que sua família e a dos vizinhos sofrem com o barulho das explosões. “Estremece tudo aqui dentro. Parece um terremoto, além de ficarmos cobertos de pó”, disse ele.
A prefeitura distribuiu máscaras para os moradores evitarem inalar o pó de pedra, mas como não serviam para isso foram recolhidas com a promessa de que seriam distribuídas outras melhores, o que não aconteceu.
– O descaso da prefeitura é muito grande. Nós só conseguimos contato com o senhor Lincoln da Silveira, diretor da Emusa, quando ele visita a obra. Mas este nos trata com frieza e diz que não tem posição alguma, pois não sabe se a prefeitura tem interesse, ainda, em indenizar os moradores que continuam na área afetada pela construção do túnel – disse Daniel.
A podóloga Tania Silva é outra que está sofrendo com o desleixo da prefeitura e da construtora com a segurança dos moradores do Preventório. Sua casa também está com rachaduras. Ela reclama do acesso precário dizendo que, além da escada sem iluminação, muitas vezes tem que pisar na lama para sair ou voltar para casa. “Estamos largados à própria sorte”, diz Tania.
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