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Novo procurador-geral de Justiça pode ser de Niterói

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O niteroiense Luciano Mattos é um forte candidato ao cargo de procurador-geral de Justiça do Estado do Rio. A eleição está marcada para o dia 11 de dezembro. Já são cinco os candidatos. Os nomes dos três primeiros serão levados ao governador em exercício, Cláudio Castro, para que ele escolha quem será o número 1 do MP do Estado do Rio. Pela tradição, o governador escolhe o mais votado.

Dentre algumas ações de Luciano Mattos em defesa do meio ambiente em Niterói estão as que resultaram no fechamento do lixão do Caramujo, construção de novos prédios no Jardim Icaraí, e mais recentemente a que obriga a Prefeitura a fiscalizar motos que circulam com descargas abertas.

Defensor intransigente do meio ambiente

Aluno do Colégio Brasil, no Fonseca, Mattos ingressou no MP no 18º concurso, em 1995. Sua primeira titularidade foi em São João da Barra, em 1997. Em Cabo Frio fez história de 97 até 2003. Em ações de repercussão nacional, conseguiu paralisar a atividades de 23 grandes empresas de mineração que operavam no 2º Distrito (Tamoios) promovendo uma enorme degradação ambiental.

Pela atuação destacada na Região dos Lagos, foi removido para a Central de Inquéritos, no Rio, até assumir a Promotoria de Justiça de Tutela Coletiva de Defesa do Meio Ambiente de Niterói. Deu prioridade, desde o início, a estimular correções no planejamento urbano da cidade.

Mattos é cidadão honorário de Rio Bonito (onde morou por um bom tempo), de Cabo Frio e de Arraial do Cabo.

Durante seis anos, eleito pelos colegas, comandou a Associação do Ministério Público (AMPERJ), com duas reeleições, antes de voltar à promotoria de Niterói. Na AMPERJ, entre outras conquistas, lutou contra a PEC 37, que tirava poderes do MP.

Quando se afastar da Promotoria nos próximos dias, Luciano Mattos vai anunciar suas propostas para o comando do MP fluminense. Para amigos, ele já adiantou que as prioridades serão o combate sem tréguas à corrupção e à criminalidade.

— Luciano Mattos tem a tradição de atuar de forma rápida e firme. Ele deixou saudades, principalmente, aos ambientalistas por onde passou – disse o perito judicial ambiental Carlos Alberto Muniz.

 

Gilson Monteiro

Iniciou em A Tribuna, dirigiu a sucursal dos Diários Associados no Estado do Rio, atuou no jornal e na rádio Fluminense; e durante 22 anos assinou uma coluna no Globo Niterói. Segue seu trabalho agora na Coluna Niterói de Verdade, contando com a colaboração de um grupo de profissionais de imprensa que amam e defendem a cidade em que vivem.

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