O curta metragem, com 16 minutos de duração, já foi selecionado e premiado 60 vezes, no Brasil e no exterior, ano passado. Foi filmado no Palácio do Catete, onde governaram e moraram 16 presidentes, o último deles, Juscelino Kubitscheck, em 1960 transferiu a capital federal para Brasília.
— O ritmo da vida e a consequente diminuição das relações interpessoais; a globalização; a virtualização das relações; violência, levam ao consequente esvaziamento de espaços públicos, destinados ao lazer, ao descanso e ao exercício do ser político. O filme, passeia por um jardim histórico, nascido no Brasil Império escravocrata, berço da primeira República, tombado como patrimônio histórico, no meio do caos urbano e a forma como as pessoas interagem com ele e como o jardim se desdobra em múltiplas facetas, do globalizante ao singular – diz Monica.
Outra história interessante é a da própria Monica Klemz, ex-aluna do Maia Vinagre, Salesianos e Gay Lussac, que com a atividade estressante de oncologista e de oficial médica da Aeronáutica, chefe do serviço do Hospital da Força Aérea do Galeão, procurou a dança como uma alegre distração para a vida, até que apareceu de uma artrite que a fez parar.
Não perdeu tempo, escolheu a arte cinematográfica, fazendo vários cursos, até entrar em 2014 para o de Cinema da Estácio de Sá. Na mesma ocasião, foi para a reserva da Aeronáutica como coronel.
Na Faculdade fez a pesquisa, roteiro, produção e direção, do filme com Ricardo Aleixo, editor de fotografia, Ricardo Bento, editor de som, Thiago Simas, editor de efeitos visuais e Francisco Malta, com o apoio da Secretaria Estadual de Cultura e do Cesgranrio.
Ela diz que agora tem duas paixões, a medicina, que exerce no Centro Oncológico Mixel Tenenbaum, e o cinema, onde pretende realizar outras produções.
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