Foi na noite de terça-feira, quando um temporal (previsto por todos os serviços de meteorologia do país) desabou sobre a cidade. Cidade que não limpa seus ralos, bueiros, rios, como o famigerado rio Icaraí, bolsões de vários tipos de doenças. Parece que a prefeitura acha que Niterói “passou no teste”, como cisma o desnorteado prefeito do Rio, bispo Crivella, também praticante do ilusionismo eleitoreiro.
O trânsito em Niterói estava parado não apenas por causa da chuva. O trânsito aqui está sempre congestionado porque, também neste departamento, a prefeitura se supera no quesito incompetência. Exceção apenas para o reboque de carros dos cidadãos. Entre espalhar operadores de trânsito vias cronicamente engarrafadas como a Álvares de Azevedo, em Icaraí, e ganhar dinheiro fácil rebocando carros até em lugares ermos, a prefeitura fechou com a segunda opção.
Na noite de terça-feira, avançando pela madrugada de quarta, o trânsito ficou parado também na orla de São Francisco e Charitas porque outra inundação de coliformes fecais ocorreu na praia e nos acessos ao túnel Luis Antonio P. (como a prefeitura desrespeitosamente chama o grande escritor Luís Antonio Pimentel) porque durante a maquiagem feita no entorno do túnel parece que esqueceram da drenagem. Mas a prefeitura prefere xingar a chuva. Sim, para a prefeitura, chuva forte num país tropical é novidade, uma “fatalidade” como neve no Alasca.
Por falar no túnel Charitas–Cafubá, é bizarra a sinalização. Quem vem da Região Oceânica tem que adivinhar como acessar o túnel porque praticamente não existem placas de orientação.
Ao longo da semana, a prefeitura foi linchada no Facebook e outras redes onde várias fotos da “Veneza de Esgoto” foram postadas. A maioria dos internautas dizia “bem feito para quem votou no PT de novo” além de outras considerações impublicáveis.
P.S. – Na noite de quarta-feira, o vereador Bruno Lessa publicou este petardo no Facebook:
“A Transoceânica vai custar mais R$ 32 milhões aos niteroienses. No último feriado, a Prefeitura de Niterói publicou nos atos oficiais um novo aditivo ao contrato com o consórcio responsável pela construção do corredor. Esse já é o sétimo aditivo. A obra que começou em R$ 305 milhões, já ultrapassou a cifra dos R$400 milhões.
E aonde isso vai parar? Quantos aditivos mais serão necessários? Quanto mais precisa ser gasto até a conclusão da Transoceânica ? Quais são as justificativas para tantos aditivos?
Nosso mandato tem acompanhado desde o início, a execução desta obra e, apesar dos insistentes questionamentos que fazemos, a prefeitura assumiu uma postura pouco transparente, ignorando a sua obrigação de prestar contas à população e ao Poder Legislativo.
Precisamos lembrar que a construtora responsável pela obra foi denunciada pela Operação Lava Jato. É preciso responsabilidade para lidar com o dinheiro público. Essa quantidade de aditivos não é aceitável. Vamos solicitar, oficialmente, à Prefeitura de Niterói esclarecimentos sobre essa questão. Seguimos firmes na nossa luta pela transparência na administração pública”.
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