Niterói prestou uma emocionante homenagem ao jornalista Ricardo Boechat na noite de terça (11/06), lotando o salão nobre do clube Rio Cricket, em Icaraí, durante o lançamento do livro “Toca o barco”, que reúne histórias sobre a vida do jornalista que morreu tragicamente, no auge de sua carreira, em um acidente de helicóptero ocorrido em fevereiro, em São Paulo.
Dona Mercedes Carrascal, mãe de Boechat, os irmãos Cesar, Sérgio e Carlos, a filha Paula, primos e sobrinhos, além de muitos amigos e fãs reverenciaram a memória daquele que tanto amava Niterói. O lançamento de “Toca o Barco”, editado pela Máquina de Livros com textos de 32 colegas e amigos que trabalharam com o jornalista, reuniu cerca de quinhentas pessoas no Rio Cricket.
Um dos momentos de maior emoção foi protagonizado por Dona Mercedes ao falar do filho. “Estou aqui num misto de alegria e tristeza. Tristeza porque não queria estar aqui por esse motivo. Alegria por descobrir nesse livro histórias da vida profissional do Ricardo que eu não conhecia, de como ele era um homem generoso e preocupado com os colegas”, disse ela, antes de passar quase três horas autografando o livro juntamente com os jornalistas Gilson Monteiro, Ana Claudia Guimarães, Luiz Antonio Melo, Leilane Neubarth e Maurício Menezes, presentes ao evento.
A Orquestra de Cordas da Grota, formada por jovens da comunidade da Grota do Surucucu, em São Francisco, fez uma apresentação especial. Também foi exibido um vídeo produzido pelo jornalista João Marcos Latgé, com passagens da vida de Boechat, que emocionou tanto que as pessoas pediram cópias para guardar de recordação.
Os jovens da Orquestra da Grota receberam de dona Mercedes bolas oficiais da Federação de Futebol, e livros entregues pelos editores Bruno Thys e Luiz André Alzer. Também para lembrar a paixão de Boechat pelas peladas de futebol foram distribuídas como uma lembrança da noite dezenas de bolas de plástico e servido chope por cortesia da Cervejaria Noi.
O presidente da Academia Fluminense de Letras, Waldenir Braganca, disse que nunca houve um lançamento de livros tão concorrido. Ficou feliz em ver jovens e idosos na enorme fila que se formou para adquirir o livro que conta a história do brilhante jornalista. “É uma demonstração de que quando o assunto interessa, todo mundo lê”, disse o acadêmico.
O fato é que somente o Boechat seria capaz de proporcionar uma emocionante noite de reencontro de velhos e novos amigos (colegas de profissão ou não). Ele era assim: dividia com os outros tudo o que tinha, inclusive as amizades.
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