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Niterói refém de bandidos até quando?

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Até quando os moradores de Niterói vão continuar reféns da bandidagem que toma conta da cidade? Na terça ao final da tarde (10/07) na Estrada Fróes, via nobre que liga Icaraí a São Francisco, motoristas em pânico temiam ser vítimas de um arrastão. Carros  também voltavam na contramão da Rua Lemos Cunha na hora em que mães regressam com os filhos das escolas ou muitas outras pessoas retornam do trabalho. Era intenso o barulho de tiros.

O que aconteceu foi que traficantes do Morro do Cavalão atacaram a tiros uma viatura do 12° Batalhão da PM quando ela passava pelo túnel Raul Veiga. Os soldados fecharam o túnel para evitar que motoristas fossem atingidos pela troca de tiros e o trânsito ficou complicado também na Rua Mário Viana, em Santa Rosa.

Com isso, em meio a intenso tiroteio, motoristas que pretendiam seguir para São Francisco tiveram que voltar pela contramão da Rua Lemos Cunha para procurar outras opções de acesso por Icaraí ou Santa Rosa.

O fato é que a segurança da cidade está em frangalhos. Cadê as câmeras do CISP (Centro Integrado de Segurança Pública) com o qual a Prefeitura gasta milhões. Cadê o serviço secreto da PM? Onde anda o setor de investigações da Polícia Civil. Vira e mexe, Rodrigo Neves anuncia que a Prefeitura está dando gratificações a todos os policiais que atuam em Niterói, como incentivo. Não está adiantando de nada, a não ser gastar dinheiro dos cofres municipais, abastecidos por um dos mais altos IPTUs do Brasil.

Com o túnel fechado na hora do rush no fim da tarde de ontem, o trânsito ficou complicado também na Rua Mário Viana, em Santa Rosa. Devido aos tiros, motoristas tiveram que seguir por outras vias, as Avenidas Roberto Silveira, Almirante Ary Parreiras e a Rua Gavião Peixoto também tiveram grande fluxo de veículos

As outras opções viárias, como via Grota do Surucucu, são rotas perigosíssimas. A opção pela Garganta do Viradouro nem se fala, pois ali acontecem constantes tiroteios que começam nos morros que circundam a Mário Viana.

Esperamos providências urgentes, antes que alguma tragédia aconteça, e que os moradores possam sair e chegar em casa com segurança e tranquilidade. É o mínimo que podemos exigir de retribuição pelo alto imposto que pagamos.

Gilson Monteiro

Iniciou em A Tribuna, dirigiu a sucursal dos Diários Associados no Estado do Rio, atuou no jornal e na rádio Fluminense; e durante 22 anos assinou uma coluna no Globo Niterói. Segue seu trabalho agora na Coluna Niterói de Verdade, contando com a colaboração de um grupo de profissionais de imprensa que amam e defendem a cidade em que vivem.

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