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Niterói perde o gás para a violência

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As duas maiores empresas fornecedoras de gás da Região Oceânica de Niterói, a Liquigás e a Supergasbrás, pararam hoje de fazer a entrega domiciliar de botijões em todos os bairros por absoluta falta de segurança.

As revendas de gás de cozinha — Liquigás (na foto de cima) e Supergasbrás — suspenderam a entrega domiciliar na Região Oceânica

A Liquigás teve dois caminhões assaltados no Engenho do Mato, com 15 botijões cada e dinheiro. Levaram os veículos e ainda ameaçaram explodir tudo. Os moradores vão ser os maiores sacrificados, pois terão que ir a um dos depósitos das empresas que ficam na Avenida Central, também correndo risco de serem roubados, além de enfrentar um trânsito caótico provocado pela obra interminável da Transoceânica.

A que ponto nós chegamos em Niterói. O que está adiantando a tal gratificação que o prefeito Rodrigo Neves está dando a policiais civis, militares e guardas municipais?

Só se vê meia dúzia de gatos pingados na Moreira César, em Icaraí. Na Região Oceânica e na Zona Norte não se avista um policial, seja civil ou militar.

Em sua página no Facebook, a Liquigás postou a seguinte nota:

“É com um profundo sentimento de revolta e pesar que comunico aos amigos e clientes da única revenda LIQUIGÁS da região oceânica LEGALIZADA que a partir de hoje só atendemos na portaria em horário comercial. Tivemos dois entregadores sequestrados e ameaçados de serem queimados junto com o carro da revenda no ENGENHO DO MATO, tudo isso por termos feito o BO e em função disso achamos melhor encerrar o nosso trabalho de entrega em domicílio, trabalho que fazíamos com respeito e funcionários qualificados, trabalho esse que fazíamos há muitos anos e com o reconhecimento de todos os nossos clientes, mas a insegurança chegou ao extremo e não vamos arriscar a vida de trabalhadores, chefes de família. Vamos continuar a atender na portaria. Gostaria de agradecer à todos os parceiros de tantos anos ( cliente e funcionários ). Essa é a situação em que se tornou o nosso país impedindo uma empresa séria de trabalhar e gerar empregos. Deixo nessas palavras toda a minha indignação, por favor compartilhem, divulguem e comentem, cabe a nós cidadãos de bem mudarmos essa realidade perversa na qual nos encontramos. Muito obrigado.”

Gilson Monteiro

Iniciou em A Tribuna, dirigiu a sucursal dos Diários Associados no Estado do Rio, atuou no jornal e na rádio Fluminense; e durante 22 anos assinou uma coluna no Globo Niterói. Segue seu trabalho agora na Coluna Niterói de Verdade, contando com a colaboração de um grupo de profissionais de imprensa que amam e defendem a cidade em que vivem.

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