A cidade perdeu nessa madrugada (16) uma de suas maiores figuras, o empreendedor José Dornas Maciel, que morreu dormindo em casa, aos 90 anos. O velório está marcado para amanhã, sábado (17), das 10h às 12 h, na capela do Parque da Colina, onde será cremado.
Funcionário em Belo Horizonte do Banco de Minas Gerais (BMG), Dornas foi convidado a escolher onde instalaria uma agência do banco, se em Copacabana ou em Niterói, optando pela ex-capital fluminense.
Aos 29 anos, Dornas atravessou a Baía de Guanabara e para não fugir à regra de mineiro, encantou-se com o mar e depois com a terra de Arariboia, tendo em Niterói uma participação ativa na vida empresarial e social.
Com a voz mansa e o sorriso cativante, em pouco tempo a agência na Rua da Conceição virou point de lojistas, médicos, advogados, jornalistas e gente de todas as áreas que formava a clientela do BMG. Não tinha quem deixasse de dar um abraço no simpático mineiro que convidava para tomar um cafezinho no balcão do Bar Municipal, em frente.
Essa rotina alegre e agradável durou muitos anos até que Dornas trouxe os três irmãos de Belo Vale para perto dele. Deixando o banco, resolveu abrir a ANASA, uma das maiores revendedoras da Volkswagen da região, colocando depois na sociedade seus irmãos Luiz, Vicente e Higino.
Como conhecia o mercado empresarial com a palma da mão, enveredou para a área da construção civil ao lado dos filhos. Teve atuação destacada na Câmara dos Diretores Lojistas (CDL), que presidiu; na Associação das Empresas do Mercado Imobiliário (ADEMI), que também comandou; e presença ativa em todos os movimentos da cidade, principalmente os benemerentes e de cunho social.
Com os irmãos abriu a fundação Maria José Dornas, inaugurando a creche Lizete Fernandes Maciel, em 2004, no bairro no Jacaré, na Região Oceânica de Niterói.
Dornas casado com Guida, uma grande dama, já falecida, eram requisitados e presença obrigatória em todos os eventos. O casal teve cinco filhos, Rita, Rogério, Ricardo, Ronaldo e Tereza. Deixa também 11 netos e 3 bisnetos.
José Dornas, que veio com seu dinamismo ajudar no desenvolvimento da terra de Arariboia, deixa sua marca e saudade a todos que o conheceram, e a este colunista boas lembranças de uma irmandade de uma vida inteira.
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