Somente agora, depois das ruas de Niterói continuarem inundando com qualquer chuva, e faltando 11 meses para concluir sua gestão, é que o prefeito Axel Grael vai procurar saber onde ficam e como estão as galerias pluviais do município. Vai pagar R$ 19 milhões para que uma empresa faça um diagnóstico de toda a rede de drenagem.
A licitação aberta pela Secretaria de Conservação (Seconser) está marcada para o dia 1° de fevereiro. Mas o cadastro e análise da rede pluvial ainda vai demorar. O prazo para a conclusão do serviço é de dois anos, podendo ser prorrogado, segundo o edital da concorrência 006/23.
Mesmo admitindo desconhecer o tamanho e as condições da rede de drenagem de Niterói, a ponto de precisar contratar uma empresa particular para fazer essa análise, a Seconser divulga como balanço de sua atividade, em 2023, a limpeza de 74.334 metros de rios e canais e outros 29 mil metros de limpeza no sistema pluvial.
O edital prevê que a empresa vencedora da concorrência deverá “prestar serviços de cadastro, identificação, diagnóstico por georreferenciamento dos poços de visitas, ralos de águas pluviais e imagem (vídeo-inspeção) em tubulações de águas pluviais nas cinco regiões que se dividem o Município de Niterói, a serem utilizados na prevenção de possíveis enchentes e apoio às ações de manutenção e conservação da Seconser”.
De concreto fica, a cada verão, a certeza dos niteroienses de que ainda vão enfrentar, de novo, rios e bueiros transbordando. Números e argumentos não faltarão ao governo de plantão para justificar a falta de conservação que a cidade merece. Não convence mais atribuir aos céus a culpa pela chuvarada.
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