A Secretaria de Defesa Civil de Niterói acaba de comprar três estações de qualidade do ar e oito hidro meteorológicas, pagando R$ 5,78 milhões. Os equipamentos, porém, devem demorar até dois anos para serem instalados.
Além de medir a qualidade do ar e a quantidade da chuva, não se sabe como Niterói pretende mitigar a poluição ambiental e as enchentes. Até hoje a prefeitura não conseguiu executar planos eficientes de mobilidade urbana nem de dragagem de rios e canais.
O município já tem outros equipamentos do tipo desses que está comprando agora, mas a Secretaria de Defesa Civil reconhece, por escrito no edital de licitação, que eles não estão funcionando por falta de manutenção.
A compra dessas novas estações meteorológicas faz o mesmo efeito que a construção de ciclovias por toda Niterói. Servem para produzir estatísticas de cidade preocupada com o clima, mas têm pouco efeito prático. Seria necessário que a cidade tivesse o trânsito fluindo sem congestionamentos poluidores e que seus rios e canais não estivessem assoreados.
No edital de compra de três novas estações automáticas de qualidade do ar, a Secretaria de Defesa Civil revela que o município já tem 12 estações semiautomáticas e duas meteorológicas completas, mas que todas estão sem manutenção. Reconhece, no entanto, que “a rede se encontra inoperante”, incapaz, portanto, de fazer o acompanhamento das concentrações de poluentes na atmosfera nocivos à saúde humana.
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