Como se não bastasse, mais uma bomba. Gilson Monteiro revelou, esta semana aqui em sua Coluna, que a Polícia Militar vai tirar de Niterói soldados para servirem à Olimpíada. Gilson escreveu:
“Quando vejo a menos de um mês dos Jogos Olímpicos o comandante Fernando Salema anunciar com toda franqueza, que o 12° Batalhão vai perder 150 homens para ajudar no policiamento do Rio, causa revolta sentir esse desprezo dos governantes com Niterói, que já foi capital do Estado do Rio e é a cidade que tem uma das maiores rendas per capitas do Brasil, com alto nível de escolaridade e sediando uma das maiores universidades públicas do país — a UFF –, além de mais cinco campos universitários. O que mais espanta é que quanto mais se aperta o cerco na capital, a bandidagem atravessa a baía por mar ou por terra para se abrigar onde haja pouca ou nenhuma polícia para lhe enfrentar.”
Para o ex-petista prefeito parece mais importante abocanhar votos de quem quer que seja como, por exemplo, entre bispos da Igreja Universal (há dias o ex-petista lá esteve e de olhos fechados, como se estivesse em transe, foi amparado pelo sobrinho do Bispo Macedo, senador Marcelo Crivella) do que ir ao palácio Guanabara dar uma decisão no governador. Dizer claramente que não admite que seja levado um PM sequer daqui já que, em 1975 a cidade tinha 1.700 militares e hoje tem menos de mil. A cidade está na mão de bandidos, mas parece mais fácil caçar votos, dar tapinhas nas costas, entrar em transe eleitoreiro, do que enfrentar o governador.
Lembram daquele muquifo que os turistas predatórios fizeram na Praça da Apoteose, no Rio, durante a Copa do Mundo, em 2014? Argentinos paraguaios, bolivianos, com motohomes caindo aos pedaços, encheram o lugar de varais de roupa, cozinhavam ali mesmo, enchiam a cara e, totalmente bêbados, batiam e apanhavam transformando aquilo numa praça de guerra. Deram muito trabalho. Para resolver o assunto, a prefeitura de Niterói abriu as portas (pernas) para o Rio e fez questão de receber os molambos aqui em Niterói, numa área próxima ao Teatro Popular. Míope, a prefeitura acha que hospedar os grosseiros hermanos é estimular o turismo. Seria engraçado se fosse piada. Mas não é.
O ex-petista prefeito mostra uma gorda lista de desserviços à cidade. Ele detonou Região Oceânica. As obras do tal túnel encheram a estrada de perigosos buracos e enlouquecem os moradores de lá com o trânsito parado pela falta de planejamento. Indiretamente, quando inaugurar o túnel dos sonhos (dele) vai arrasar a orla de São Francisco e Charitas que receberá uma sobrecarga de trânsito inimaginável. E como o ridículo não tem limites, o ex-petista prefeito e seus baba ovos mais próximos “inauguraram” o túnel, atravessando a pé, já que de carro não dá para passar. Não é fofo?
O BHLS, outro delírio, vai despejar milhares de pessoas na Região Oceânica e na volta, o cidadão vai pegar de novo esses ônibus para descer em Charitas e ali pegar o catamarã desembolsando R$ 15,40 pela passagem. É isso? Ou vai desembarcar em Charitas e pegar outro ônibus (pagando) para cruzar a cidade e pegar o catamarã na Praça Araribóia, desembolsando R$ 5,60?
É isso? Não é isso? O que é isso?
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