O navio graneleiro São Luiz, que no início da noite desta segunda-feira (14) bateu na Ponte Rio-Niterói, está há anos arrestado em processo que se arrasta na Justiça Federal do Rio de Janeiro. Pertence à falida Navegações Mansur, empresa que chegou a possuir 11 navios e cerca de 20 fazendas.
Quando quebrou, a empresa dona do São Luiz não tinha mais nada além dessa embarcação em litígio com o BNDEs. A Navegação Mansur S/A tomou empréstimo junto ao BNDEs e o repassou à Indústrias Reunidas Caneco S/A. Esta aplicou em destinação diversa da finalidade do contrato (construção de outro navio), o que configuraria a violação descrita no artigo 20 da Lei 7.492/96. Mas o banco, segundo disse à coluna uma fonte ligada aos herdeiros da Mansur, “exagera na atualização da dívida e não considera que boa parte foi quitada com a entrega de um outro navio”.
– A Justiça Federal não autoriza usar o bem, alugá-lo ou vendê-lo, daí a situação de ancoragem por longos anos – acrescenta a fonte.
Com suas amarras apodrecendo, o São Luiz estava ao sabor das marés e dos ventos até romper-se de sua âncora e colidir com um dos pilares da Ponte Rio-Niterói, que está interditada desde às 18h40m pela Polícia Rodoviária Federal, prejudicando o trânsito entre as duas cidades.
O risco do que acabou ocorrendo nesta segunda-feira (14) já havia sido comunicado muitas vezes à Capitania dos Portos, à Marinha e à própria Justiça. Uma empresa do Nordeste chegou a fazer proposta de locação com o depósito judicial de parte do lucro, mas a Justiça Federal não teria autorizado.
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