O município entra novembro com mais de 290 mil veículos particulares nas ruas (12 mil além do número de janeiro). O transporte público liga os bairros com cerca de 800 ônibus em 60 linhas. A Secretaria de Urbanismo e Mobilidade diz que transportam mais de 8,5 milhões de passageiros por mês em 202 mil viagens (tarifa R$ 4,05). Desde agosto, empresas demitem rodoviários alegando prejuízos. Os catamarãs Charitas-Praça XV já faziam água com o preço seletivo das passagens (R$ 18,20). Com o Covid-19 pararam de circular porque um decreto estadual incluiu o serviço hidroviário nas medidas de isolamento social. As barcas Rio-Niterói, segundo a concessionária CCR, somaram em agosto um prejuízo de R$ 150 milhões no ano. A demanda de passageiros foi reduzida de 75 mil para 11,5 mil, na média diária durante a quarentena.
A infraestrutura da cidade e a mobilidade urbana são reclamações recorrentes da população niteroiense. O Plano Diretor, aprovado em 2018 pela Câmara Municipal de Niterói, piorou esse cenário, permitindo a violação do direito à propriedade privada e causando enormes riscos à preservação ambiental, como, por exemplo, o aumento da expansão imobiliária na Região Oceânica. Por isso, pretendo fazer um novo Plano Diretor de Niterói, para corrigir erros existentes na legislação municipal de desenvolvimento urbano da cidade aprovada em 2018.
Quanto ao trânsito, minha proposta é mapear os gargalos existentes no trânsito e aplicar soluções imediatas através de alterações de trajeto e utilização de faixas reversíveis em horários de pico.
Além disso, nossa cidade sofre muito com os alagamentos. Por isso, pretendo instalar sistema de bombas de recalque nos pontos críticos de alagamento da cidade para evitar enchentes, além de obras de macrodrenagem para terminar com os alagamentos históricos em Niterói.
Não posso deixar de falar que vou auditar todos os contratos com as empresas de ônibus do município, tendo em vista as inúmeras denúncias sobre a “máfia dos ônibus”. Vamos abrir a caixa preta!
A pergunta enviada ao candidato no dia 03/11, através de sua assessoria de imprensa, não foi respondida até a hora da publicação deste post.
A mobilidade urbana é um dos nossos principais pilares de campanha. Niterói vive engarrafada, não só no trânsito, mas moralmente. Um dos nossos projetos é a implementação do transporte sobre trilhos, saindo do Fonseca e Barreto, se encontrando no Centro e margeando a orla da cidade. É um projeto extremamente barato se comparado com propostas mirabolantes que muitos candidatos prometem. Não adianta prometer metrô, que passe por baixo da Baía de Guanabara, etc. Consultei profissionais, inclusive que passaram pelo metrô, que informam sua inviabilidade.
Outro ponto importante é a implementação de um sistema semafórico inteligente, onde muitos países europeus utilizam. Criação de Comissões de Fiscalização: os serviços prestados pelas concessionárias, serão alvos de fiscalizações por parte de comissões responsáveis bem como da secretaria de controle de custos a ser oportunamente criada. Incentivo publicitário para a utilização do transporte público, ciclovias e carona solidária também fazem parte de nossa plataforma.
Esse assunto me aflige muito, pois todo dia o morador da cidade perde horas no trânsito. Temos muitas ideias, mas o mais importante é concluir o que foi iniciado, como a Transoceânica, uma obra de quase meio bilhão que terá o projeto revisto para fazermos a ligação até o Centro. Vamos também implementar o projeto Jaime Lerner, que prevê terminais como o do Largo da Batalha e no Caramujo, na Rodovia Amaral Peixoto. Mas vamos além, construindo um terminal na RJ-106, entre Várzea das Moças e Rio do Ouro, e buscar parcerias com agentes federativos para viabilizar a duplicação da RJ-100, importante via de acesso a municípios vizinhos e até a ponte Rio-Niterói.
Vamos modernizar o corredor viário da Alameda São Boaventura, com readequação dos pontos de ônibus e racionalizando as paradas. Temos mesmo muitos projetos diferenciados nesta área, como a ampliação do horário do Bilhete Único Municipal e investimentos em tecnologia. Um deles é o plano semafórico já ultrapassado, para termos contagem de fluxo com reprogramação automática. Ah, e climatização de todos os ônibus! Temos também um outro especial de incentivo ao uso da bicicleta. Sou o autor do Estatuto da Bicicleta, lei de 2011, quando bike nem era moda, e sim coisa de estudante. O hábito de bicicleta ainda não é nosso, mas investiremos na segurança do ciclista e no aumento das ciclofaixas para transformar Niterói na capital nacional da bicicleta.
Niterói tem um fluxo intenso com RJ e São Gonçalo. Temos que pensar a mobilidade interna e a integração com a região metropolitana. Vamos construir ciclovias, melhorar o sistema de ônibus com terminais de integração e reduzir a tarifa, e fortalecer o transporte de barcas como alternativa ao rodoviário.
Aprovamos a lei que obriga a implantação da Linha Social em Charitas, garantindo o direito ao transporte aquaviário a quem mora na RO e Charitas e não pode pagar R$ 20. A tarifa social constará do próximo edital, mas trabalhamos pela efetivação imediata. A prefeitura já poderia ter feito. Nós faremos. Vamos incluir Charitas na política de integração tarifária e anteciparemos a tarifa social. Quem for de ônibus ou bicicleta até a barca receberá o benefício. E queremos ampliar as linhas de barcas, com um modelo ajustado pois o atual só dá retorno no horário de pico.
Construiremos os Terminais de Integração de ônibus e redistribuiremos as linhas. O terminal entre Caramujo e Santa Bárbara reduzirá o fluxo de carros e ônibus no eixo São Gonçalo-Centro. Construiremos ciclovias seguras, melhoraremos o transporte de pessoas com deficiência e mobilidade reduzida e daremos atenção às calçadas, praças e parques.
É urgente ter um gestor público que atue ao lado do cidadão e não ao lado dos empresários de ônibus, garantindo melhorias concretas na qualidade do serviço. Sendo assim, vamos rever as rotas de ônibus, fazendo com que o fluxo de passagem, não se misture com o fluxo interno da cidade. Também vamos universalizar a bilhetagem eletrônica.
Para garantir maior fluidez em rotas de alto fluxo, vamos diminuir sinais e criar passarelas jardins, seguras e iluminadas, preservando assim, a mobilidade do pedestre. Também é necessário investir em ciclovias com rotas seguras e completas, principalmente para centros econômicos e para as maiores escolas da cidade. Junte-se a essas ações narradas, é preciso dar um choque de gestão na empresa que controla o trânsito em Niterói, a NIT TRANS – Niterói Transporte e Trânsito. Esta organização é extremamente ineficiente e não está preparada para assumir os desafios de uma cidade complexa em termos de movimentação diária de sua população, pois não absorveu ainda o uso do conceito moderno de engenharia de controle de tráfego. Vamos modernizá-la, desaparelhá-la e garantir que ela atue a serviço da ordenação do trânsito.
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