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Morto em Curaçao chega hoje a Niterói

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A burocracia diplomática de Curaçao fez com que somente neste sábado (06/01), chegasse a Niterói o corpo de Francelino França, de 29 anos, um jovem galã, dono de um sorriso irresistível, bem criado, queridíssimo pelos amigos, amoroso com todos que o conheciam, que morreu afogado, depois de ter tido uma convulsão, quando mergulhava ao lado da namorada e de outro casal jovem, no último dia do ano, no ensolarado mar azul da ilha do Caribe, colonizada pelos holandeses. 

Três amigos que estavam também passando o réveillon em cidades próximas, se deslocaram imediatamente para o local da tragédia, esbarrando numa burocracia infernal para a liberação do corpo, desde a autópsia, a tradução juramentada de toda a documentação, transporte aéreo de dois trechos, até a chegada hoje ao Brasil.

O triste acontecimento ganhou logo as redes sociais e acabou com o réveillon dos amigos da juventude niteroiense, que vêm  sofrendo silenciosamente há  uma semana, aguardando a chegada do corpo do amigo Lino, como era conhecido, para prestar-lhe a última homenagem, domingo, dia 7/ 01, no salão nobre do Parque da Colina, das 10h às 12h, onde depois será sepultado.

Filho e neto de tradicionais famílias do Norte Fluminense, sua mãe, Maria da Graça Cury, ex-miss Campos, empresária do comércio exterior, faleceu recentemente. O pai é o também empresário e fazendeiro José França, figura prestigiada e querida na sociedade niteroiense. Deixa o irmão José, que de tão agarrados, sempre dividiram o mesmo quarto.

O avô que lhe deu o nome, Francelino França, e sua avó Yeda, chegaram a Niteroi ainda moços, sendo ela uma das primeiras mulheres a ser eleita vereadora na ex- capital fluminense. Já ele, ainda rapaz assumiu a Secretaria de Agricultura do governador Amaral Peixoto, tendo ocupado o cargo em outros governos, por ser um conhecedor profundo da terra do Estado do Rio.

Sua família viveu a vida toda num casarão no bairro do Ingá, onde o grande terreno da Rua Pereira Nunes hoje está  ocupado por  vários edifícios.

Gilson Monteiro

Iniciou em A Tribuna, dirigiu a sucursal dos Diários Associados no Estado do Rio, atuou no jornal e na rádio Fluminense; e durante 22 anos assinou uma coluna no Globo Niterói. Segue seu trabalho agora na Coluna Niterói de Verdade, contando com a colaboração de um grupo de profissionais de imprensa que amam e defendem a cidade em que vivem.

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