Sua história de vida é bonita, de sacrifício e exemplo. Chegou aos cinco anos a Niterói, vindo de Bom Jesus do Itabapoana, com três irmãos, o pai doente e a mãe. Dona Carlota abriu na Rua Álvares de Azevedo uma pensão, com seu nome, para sustentar toda a família.
A hora do almoço, a casa de Icaraí, era frequentada por estudantes de medicina, que entravam e saíam com seus jalecos brancos e livros debaixo dos braços.
Fábio foi crescendo observando aquele ambiente de bons exemplos. Chegou à conclusão que era aquilo que queria para seu futuro. Treze anos depois conseguia também colocar a sonhada roupa branca, ao ingressar aos 18 anos na Faculdade de Medicina.
No quarto ano já despertava o interesse pela ortopedia. Começou a atuar como auxiliar acadêmico nos hospitais Antônio Pedro, em Niterói, e Anchieta, no Caju, sob a orientação do famoso mestre Dagmar Chaves, catedrático da UFF e da UFRJ. Em 1958 Fabio Mathias diplomou-se na tão sonhada carreira médica.
Aí o doutor Fábio, começou a distribuir seus conhecimentos pelos hospitais Getúlio Vargas Filho, Antônio Pedro e Santa Cruz. Também foi perito da Clínica Ortopédica do INSS.
Um grande feito e conquista foi o Centro Ortopédico São Lucas, primeiro nessa especialidade no Estado do Rio de Janeiro. Foi inaugurado em 1962, na Rua Presidente Pedreira, com o esforço dele, do irmão Cesar Mathias, dos amigos e colegas Lédio Maia, Florentino de Barros e Paulo Maria da Silveira, todos de origem humilde. Tinham a cara e a coragem, mas muita prática em ossos e traumas.
Cinco anos depois, ingressava na sociedade, outra grande figura da ortopedia, Carlos Augusto Bittencourt Silva e a Clínica mudava para a Avenida Roberto Silveira.
Esses seis médicos tornaram a instituição, durante anos, referência no tratamento de doenças e deformidades relacionadas aos elementos do aparelho locomotor, ossos, músculos, ligamentos e articulações. Sua residência médica formou gerações de grandes profissionais da ortopedia.
Fábio era membro das Sociedades Brasileira de Ortopedia e Traumatologia, Latino-americano de Ortopedia e da Brasileira de Quadril.
Apesar de todo esse currículo, sempre repetia que seu maior orgulho era ver o filho Marcelo, com mestrado e doutorado, professor de Ortopedia da UFF; e o neto Guilherme seguindo a sua carreira.
Deixa a esposa Selma, as filhas Denize e Simone, além de uma infinidade de amigos, clientes e admiradores.
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