Niterói vive momentos de pânico e de terror, com os bandidos fortemente armados assaltando a qualquer hora do dia e da noite, pondo em risco a vida de seus moradores, que estão com medo de saírem de suas casas e aflitos até a chegada de seus filhos das escolas, do trabalho ou de um compromisso social.
A ex-capital fluminense não é mais a tranquila cidade que você ainda jovem percorria seus bairros em busca de votos para sua primeira eleição para deputado federal. Longe de ser também Niterói, quando você foi prefeito e morou no pacato São Francisco, onde seus vizinhos podiam fazer caminhadas pelo bairro, sem serem importunados pela bandidagem. Nem quando assumiu o Governo do Estado, apesar da violência que existia em alguns pontos, Niterói continuava a ser a Cidade Sorriso, com seus moradores alegres, com o sagrado direito de ir e vir, sem serem molestados por bandidos.
Hoje, sua gente anda triste, com semblante de pavor e pânico, quando é obrigado a sair de suas casas.
Os criminosos atravessaram a ponte e ocuparam favelas de Niterói e de São Gonçalo, onde dominam do alto dos morros e aterrorizaram no asfalto.
É questão de guerra. Não adianta uma Polícia Militar, com um contingente pequeno de ou uma polícia civil, completamente desaparelhada e desarmada, para enfrentar um grande batalhão de bandidos espalhados em posições estratégicas, com as mais sofisticadas armas de grosso calibre.
A coisa chegou a tal ponto, que só tropas federais podem enfrentar o crime muito bem organizado que se implantou nessas duas cidades do lado de cá da ponte Rio-Niterói.
Temos certeza que o ministro Moreira Franco, com a força de poder que detém hoje no Governo Federal, não se esquecerá da cidade que foi seu berço político, onde nasceram alguns de seus filhos, é berço da mulher Clara e onde ele tem grandes amigos, recomendará ao novo comandante da Força de Segurança que olhe com bons olhos o lado de cá, enviando tropas para acabar com a desordem e a violência que já tomou conta da cidade.
Não vejo outra saída. A ajuda tem que vir agora, de imediato, chega de paliativos, que não resolvem.
Se não, vão combater a bandidagem na capital e ela se abrigará cada vez mais do lado de cá, como tem ocorrido nos últimos tempos.
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