A Prole foi contratada em 2014, para prestar serviços de propaganda por 12 meses, ao custo de R$ 15 milhões. Em 2015, o contrato foi prorrogado até março de 2016, pelo mesmo valor de R$ 15 milhões, e no mês passado foi dilatado em doze meses até março de 2017, por mais R$ 15 milhões. Este ano e em 2015, a Prole assinou dois aditivos com a prefeitura, aumentando a despesa da municipalidade em cerca de R$ 5 milhões.
A prefeitura de Niterói gasta, ainda, R$ 5 milhões com a FSB Estratégia em Comunicação, de Francisco Soares Brandão, para a empresa fazer assessoria de imprensa desde novembro do ano passado. A FSB contratou jornalistas da própria assessoria do gabinete de Rodrigo Neves, para cuidar, principalmente, da imagem na mídia do prefeito que trocou o PT pelo PV e assim espera ser reeleito.
E não é só. a municipalidade gasta também com funcionários comissionados que têm a função de monitorar e patrulhar as opiniões contrárias a Rodrigo Neves.
Há cerca de quatro anos o PT nacional criou o MAV – Mobilização de Ambientes Virtuais para monitorar a internet e patrulhar as redes sociais. Em Niterói, os “MAVs” integram uma tal de Coordenadoria de Mídias Sociais. A tropa de choque parte para cima de quem ousa contrariar o prefeito. Dizem ser democratas mas desrespeitam o jornalismo independente, que não aceita participar do butim nos cofres públicos. Os “MAVs” do prefeito publicam suas injúrias em blogs e perfis no Twitter e no Facebook que não rezam pela cartilha oficial e ainda ofendem os leitores de quem partilha a verdade e não aceita a marquetagem eleitoreira.
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