Três megatemplos estão instalados em áreas de grande movimento e visibilidade em Niterói, onde a Prefeitura peca por dirigir um trânsito mal planejado. A Igreja Lagoinha, a Templo dos Milagres e, mais recentemente a Assembleia de Deus Vitória em Cristo, de Silas Malafaia, escolheram Itaipu e Charitas para receber cerca de três mil fiéis, cada um. Já a Prefeitura, que parece não rezar pela bíblia do Estatuto das Cidades, concedeu alvarás de localização sem considerar a lei de impacto de vizinhança nem traçar algum plano de controle de trânsito.
A inauguração neste fim de semana da Assembleia de Deus Vitória em Cristo (ADVEC), no terreno do antigo casarão de Charitas – que já abrigou, primeiro, a Lagoinha; e depois a Templo dos Milagres, ambas reinstaladas na estrada de Itaipu – começa a preocupar novamente os moradores vizinhos, devido ao impacto que vai provocar no trânsito caótico da Avenida Silvio Picanço. Desde a inauguração do túnel do Cafubá, o bairro se transformou em caminho de ida e volta para a Região Oceânica.
Leonardo Fonte, do Grupo de Síndicos, diz que o impacto de três mil fiéis (número de assentos no templo da ADVEC) chegando de ônibus ou de carro para participar dos cultos marcados para sábado, às 19h, e domingo, às 18h30m, vai prejudicar ainda mais os moradores de Charitas. Lembra que nos fins de semana o fluxo de veículos é muito intenso na avenida da praia, e a fluidez do trânsito só piorou depois que a Prefeitura fechou um retorno próximo à Rua Doutor Armando Lopes.
Leonardo chama a atenção para a travessia de pedestres. Considerando que a maioria virá para o templo do sentido Centro, as pessoas terão que atravessar as pistas dependendo de um semáforo que demora muito a fechar.
– Os templos são benvindos ao bairro, mas a municipalidade tem que encontrar um esquema de trânsito e de segurança para não sacrificar mais a população de Niterói – diz Leonardo Fonte.
Outro problema para o sistema viário é causado pelo templo da Lagoinha, próximo ao DPO do Cafubá. A igreja recebe grande número de pessoas nos fins de semana e feriados causando transtorno aos moradores da Região Oceânica e até de Itaipuaçu. O movimento de entra e sai de carros no terreno da Lagoinha congestiona o trânsito.
Agora, com a chegada do Templo dos Milagres ocupando o prédio onde funcionava as Casas Bahia, pouco antes do Shopping Multicenter, aumenta ainda mais a apreensão dos vizinhos. Gonzalo Perez, presidente do Conselho Comunitário da Região Oceânica, diz que, apesar de receber até três mil fiéis em cada um de seus cultos, a Templo dos Milagres não possui estacionamento.
– A Prefeitura tem a obrigação de providenciar um esquema especial de trânsito para esses dois fluxos de gente e de carros que vão precisar atravessar as vias com segurança e ter local para estacionar seus veículos. A Região Oceânica recebe todo mundo de braços abertos, mas o município tem a obrigação de dar condições de viabilidade para esses templos funcionarem sem prejudicar a vizinhança – diz Gonzalo Perez.
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